OS GÊNIOS E NÓS....
Quem somos nós diante desses gigantes?
Nos deu à publicidade o“impetus”, força, e o “vórtice”, movimento das águas. O gênio (LEONARDO DA VINCI) nasceu em 1492. Dispõe os quatro elementos a partir dos quais toda a matéria se compõe. E define magistralmente nos idos da idade média; “ Cada elemento encontra seu nível natural, e caso transportado para fora desse nível, “desejaria” ativamente a ele regressar”. Medite-se sobre a afirmação do gênio, “ por isso a pedra cai do ar e o fogo ascende”. E conclua-se o movimento como interdependência de tudo e todos.
Finaliza para nós, homens comuns, com a inteligência restrita e intimidada pelos fenômenos que nossa pobre criação cerebrina não alcança, em meio às vaidades infladas de conhecimentos pueris e confessadamente distantes de compreensão, nem mesmo primários, sic:
“ O DIVINO RELÓGIO QUE PUNHA TUDO EM MOVIMENTO, OU A MÃO METAFÓRICA QUE MANIPULAVA OS ELEMENTOS NUM MOVIMENTO TURBULENTO AINDA TINHAM MUITO A FAZER”,em suas palavras, e acresce em continuidad
e “ O MOTOR PRIMEIRO, AGENTE MÁXIMO DA MOBILIDADE CÓSMICA QUE CIRCUNSCREVIA OS LIMITES FINITOS DO UNIVERSO, ERA A EXPRESSÃO DIRETA DO ATO DIVINO DE PÔR AS COISAS EM MOVIMENTO, FOSSE ELE PERPÉTUO OU NÃO.”
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Realmente todos podemos contradizer o que se assenta, mesmo por gênios, mas quais os fundamentos?
São respeitáveis todas as opiniões, mas convencem?
A mim externo que somente quero explicitar meus apequenados passeios pelas leituras em geral, nunca convencer, caminhada de toda uma vida, mas a vida é pequena para aprendermos bastante, estamos sempre em dívida com a vontade de saber mais, e nunca saberemos o suficiente, NEM VAMOS MUDAR O MUNDO COMO OS GÊNIOS MUDARAM...DISSO NÃO TENHO DÚVIDAS.
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COMENTÁRIO CRÍTICO DO MARCELO, SEMPRE INSTIGANTE E COM ISSO PROVEITOSO. LOGO EM SEGUIDA MINHA POSIÇÃO.
11/04/2012 13:07 - Marcelo Braga
Louvores aos gênios da úmida e escura Idade Média. Sem dúvida, gênios. Um quase contemporâneo nosso, ainda poderíamos incluir; Darwin. Esses homens provocaram muita ciência no homem de hoje. A diferença que penso existir é, diante da facilidade à informação e prática do conhecimento hoje, que não deixaram de existir gênios à altura dos precedentes e sim que, não há como se sobressair em meio à milhões de gênios se não existir um bom marketing. O conhecimento agora não se resume mais a grupos específicos de cientistas e universidades; parece abranger ainda mais que isso. Sinto que não e possível mais acompanhar durante séculos um nome específico. Minutos depois que uma "eureka" científica é apresentada, aparecem outras cinco um pouco mais avançadas. Vivemos um período difícil de acompanhar. É isso que pensei enquanto te lia. Grato por mais um ótimo texto. Boa tarde. Marcelo.
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Marcelo, sempre bom seu convívio, faz somar, e descobri que estudou perto de minha casa, e próximo de onde nasci, Rua Cinco de Julho, Colégio Guilherme Brigs, nasci colado na rua Lemos Cunha. Quando vc lá estava, Guilherme Brigs, Maris e Barros, meu filho, um pouco mais velho que vc, estava no Salesianos, que bom essa digressão. Se não fosse a "escura idade média", como vc adjetiva, e seus monges, que subtrairam dos godos e visigodos e de todos os bárbaros a destruição da cultura clássica, vc nada conheceria da filosofia dos clássicos, que tanto aprecia e gosta, coisa rara para se festejar.
Eles preservaram os manuscritos escondidos em suas clausuras. Mas tudo é escuro para a humanidade, mais ou menos escuro, em suas variadas épocas. A idade média, porém, em arte e cultura, ninguém igualará, como alicerces, estrutura zênite, nuclear de toda a humanidade que respira hoje sua cultura, insubstituível.Quem se igualará a Bernini, Giotto, Michelangelo, Caravaggio. Não consigo ver nada que supere, e sou viciado em artes. Nada se edifica sem alicerces sólidos. Registre-se a escuridão que persiste, a saber, anterior ao feudalismo, derrubado de certa forma pela revolução francesa, escravismo, as guerras com estigma no nazismo e braços alongados do comunismo, até nossos “ismos” modernos. De cunho religioso ou não, com terrorismos de várias faces, como islamismo, fascismo contemporâneo, judaísmo de dominação territorial, cassação de liberdades de vários tons, chavismo e consectários latino-americanos impulsionados sob a mordaça da livre expressão, capitalismo selvagem, democratismo, comunismo em estertores como em Cuba, divisionário em ecletismo na China e Rússia, etc, etc.
A humanidade é via de duas mãos, luz e sombra, o pêndulo do bem e do mal, permanente e indissolúvel. Está ligado à natureza humana, e penso, sempre será assim, ninguém conseguirá alterar esse marco sinalizador. Quem faz dois mil anos educou e ensinou nada conseguiu, Cristo, para estabelecer o respeito à igualdade, marcando fortemente o iluminismo e todas as suas projeções formais, tudo que presta hoje de bom e saudável para a humanidade, pode-se dizer,consignado no propósito dos Direitos Humanos ditados em princípios pela ONU. Quem conseguirá depois de Cristo?
Respondo, ninguém!
Queira ou não a humanidade, esses“nomes específicos” não serão acompanhados, SÃO ACOMPANHADOS, sem eles o que seríamos? E não vamos a uma retaguarda longínqua e vetusta, mas iconográfica e impossível de ser afastada pela mais pobre inteligência, fiquemos em Francis Collins, vivo e transformador da mais célebra razão, o surgimento da vida, basta a todos os que têm mínima visão. Quais gênios à altura dos antecedentes e de um Francis Collins? Quais milhões de gênios? Gênios não nascem aos milhares.....precisam identificação, não conheço esses milhares...
É difícil enfrentar a genialidade...indefinições formais não autorizam afirmações. Grato por suas esclarecedoras intervenções, como sempre aponto, que só fazem melhorar o texto. Abr. Celso.
Transformo em crônica amanhã, sua especial, como sempre, ajuda hermenêutica.