Pois agora lá fora, o mundo todo é uma fila.
Não! Não se pode furar fila. Mas hoje abrirei uma exceção.
Tá confuso né! Vou explicar. Bom é que segundo a minha lista mental, hoje eu deveria escrever sobre a preguiça, entretanto, tô com preguiça de pensar sobre a preguiça. – Desculpa ai preguiça, mas tomaram a tua vez.
Mas pera ai, do quê então se trata o texto? - Hora bolas, só pode ser fila.
Tudo começa ao amanhecer. Acordo, tomo banho... –Jeffeson vá comprar pão! – fala minha mãe. Pego a bike e vou à padaria. Chegando lá, cara, tomo logo duas filas, uma para comprar pão outra para pastel. –Como pode isso, logo cedo! Volto. Tomo café e chinelo pro trabalho.
No caminho congestionamento. –Adivinhou, outra fila. Fila para passar no sinal verde, para atravessar, cruzar, entrar... –Afe! Já não basta a poluição!
Ufa! Consigo chegar ao trabalho. –Oh juventude “é assim que o patrão me chama” vá ali ao banco pagar estas contas. –Droga! Vou. Chegando lá retiro a senha, número 385, olho para o visor, 359. –Fazer o quê! Esperar agora. Cara, na real, só no banco é que você dá o devido valor aos idosos, deficientes e gestantes. Sabe por que nê? São atendidos rapidim. Após uma hora de espera volto ao trabalho. 18:00h! Vou-me para casa.
No retorno. –Já sei, mais congestionamento! Não, até que tava legal, sem fila.
Em casa, espero meu irmão terminar de tomar banho para poder, assim, usar o banheiro. –Pera ai, isso é outra fila? Ah, deixa pra lá. Banhado e alimentado, agora só facebook, afinal de contas, não sou de ferro. Após um bom tempo: sono. Vou deitar.
Na cama penso na quantidade de filas que temos que tomar na vida. Mas sabe, tem uma fila na qual eu esperaria com prazer; a fila do coração dela, mas nessa fila ai cheguei tarde para distribuição das senhas. Sem sono. Rolo na cama. Tenho uma idéia, vou contar, só não vai ser carneirinho, prefiro mulheres pulando a cerca. A primeira, a segunda... –Pera ai! Que troço organizado é esse? Merda, outra fila.