A leve pasta escolar.
Aquela pasta escolar era especial. Era leve porque portava somente o material necessário para que as crianças fossem à escola a fim de aprender a ler e a escrever. Ele se compunha de um caderno de rascunho, um de caligrafia, um livro de leitura, um lápis mais a borracha, depois a caneta, mais o esquadro e o compasso para usar num caderno de desenho, onde os lápis de cores coloriam suas folhas. Assim, naturalmente o aluno chegava à quarta série e já sabia escrever e ler. Logo depois, este mesmo jovem aprimorava o seu aprendizado sobre a língua portuguesa, aprendia história universal e geografia, matemática e a terrível álgebra, ciência, lições elementares sobre a língua francesa e inglesa e concluía o primeiro grau com ótimo aproveitamento. Há bom tempo, aquelas pastas deixaram de existir. Tomaram o seu lugar as pesadas mochilas que, com ou sem rodinhas, transportam tanta coisa que passaram a causar problemas na coluna dos alunos. O pior é que hoje, os estudantes chegam às quatro primeiras séries e não sabem ou mal conseguem ler e escrever. E, quando concluem o primeiro grau, poucos são os que conseguiram tirar bom proveito do que aprenderam. Acabou-se a sustentável leveza da pasta escolar. E quanto ao ensino, será que se perdeu pelo caminho? O que terá acontecido e vem acontecendo?
Aquela pasta escolar era especial. Era leve porque portava somente o material necessário para que as crianças fossem à escola a fim de aprender a ler e a escrever. Ele se compunha de um caderno de rascunho, um de caligrafia, um livro de leitura, um lápis mais a borracha, depois a caneta, mais o esquadro e o compasso para usar num caderno de desenho, onde os lápis de cores coloriam suas folhas. Assim, naturalmente o aluno chegava à quarta série e já sabia escrever e ler. Logo depois, este mesmo jovem aprimorava o seu aprendizado sobre a língua portuguesa, aprendia história universal e geografia, matemática e a terrível álgebra, ciência, lições elementares sobre a língua francesa e inglesa e concluía o primeiro grau com ótimo aproveitamento. Há bom tempo, aquelas pastas deixaram de existir. Tomaram o seu lugar as pesadas mochilas que, com ou sem rodinhas, transportam tanta coisa que passaram a causar problemas na coluna dos alunos. O pior é que hoje, os estudantes chegam às quatro primeiras séries e não sabem ou mal conseguem ler e escrever. E, quando concluem o primeiro grau, poucos são os que conseguiram tirar bom proveito do que aprenderam. Acabou-se a sustentável leveza da pasta escolar. E quanto ao ensino, será que se perdeu pelo caminho? O que terá acontecido e vem acontecendo?