O QUE PENSAM OS GÊNIOS?

Poucos foram gênios, mudaram o mundo e assim permanecem. Pensavam sobre a imaterialidade o quê, além das descobertas que mudaram a vida dos homens até hoje?

Galileu sofreu muito para sustentar sua posição sobre a Terra, como a situava, heliocentrismo, a Terra gira em torno do sol.

Morreu em prisão domiciliar, condenado pelo Santo Ofício que de santo só tinha o nome. Galileu foi astrônomo, físico e filósofo italiano, preponderante na revolução científica.

O Papa João Paulo II lamentou os sofrimentos de Galileu causados por católicos e organismos eclesiásticos e defendeu, mais uma vez, que as duas verdades, de fé e de ciência, não podem nunca contradizer-se, acabando por citar também uma afirmação do próprio Galileu: "procedendo igualmente do verbo divino, a escritura santa e a natureza, a primeira como ditada pelo Espírito Santo, a segunda como executora fidelíssima das ordens de Deus."

Em 2000, o Papa João Paulo II, "O GRANDE" , para quem conhece história, emitiu pela Igreja Católica, pedido formal de desculpas pelos erros cometidos pela Igreja, incluindo o julgamento de Galileu Galilei pela Inquisição

Isaac Newton nasceu um ano depois da morte de Galileu, Inglaterra.

"O sistema mais lindo do Sol, Planetas e Cometas, só pode proceder da Sabedoria e Poder de um ser Inteligente e Poderoso, e na explicação de seu poder ele é chamado de Deus."

Escreveu mais sobre a bíblia do que sobre física.

Nos revelou a força da gravidade, sob a qual tudo gira.

Recentemente Francis Collins, que mapeou a vida, o genôma, é forte na crença em Deus. Sua descoberta revolucionou a pesquisa e norteará o futuro da engenharia genética, a revolução humana no surgimento da vida.

Quem somos nós diante desses gigantes?

Qual a nossa percepção perto do monstro da observação, Leonardo da Vinci, nascido na maravilhosa Toscana, Itália, terra de meus antepassados, entre Florença e Siena, que não canso de louvar e visitar, berço da renascença?

Nos deu à publicidade o “impetus”, força, e o “vórtice”, movimento das águas. O gênio nasceu em 1492.O Brasil nem era descoberto. Caracterizou a força de forma tradicional, aristotélica, o que prevaleceu até Galileu e Newton, nascidos posteriormente.

Dispõe os quatro elementos a partir dos quais toda a matéria se compõe. E define magistralmente nos idos da idade média; “ Cada elemento encontra seu nível natural, e caso transportado para fora desse nível, “desejaria” ativamente a ele regressar”. Medite-se sobre a afirmação do gênio, “ por isso a pedra cai do ar e o fogo ascende”. E conclua-se o movimento como interdependência de tudo e todos.

Finaliza para nós, homens comuns, com a inteligência restrita e intimidada pelos fenômenos que nossa pobre criação cerebrina não alcança, em meio às vaidades infladas de conhecimentos pueris e confessadamente distantes de compreensão, nem mesmo primários, sic:

“ O DIVINO RELÓGIO QUE PUNHA TUDO EM MOVIMENTO, OU A MÃO METAFÓRICA QUE MANIPULAVA OS ELEMENTOS NUM MOVIMENTO TURBULENTO AINDA TINHAM MUITO A FAZER”, em suas palavras, e acresce em continuidade “ O MOTOR PRIMEIRO, AGENTE MÁXIMO DA MOBILIDADE CÓSMICA QUE CIRCUNSCREVIA OS LIMITES FINITOS DO UNIVERSO, ERA A EXPRESSÃO DIRETA DO ATO DIVINO DE PÔR AS COISAS EM MOVIMENTO, FOSSE ELE PERPÉTUO OU NÃO.”

Todos podem contradizer...., com qual qualificação(?) de observação, falta coragem ou inteligência para tanto, só vaidade tola.....nos que se atrevem.

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MARCELO, ADITO EM RAZÃO DE SUA PROFICIENTE INTERVENÇÃO.

Marcelo, sempre bom seu convívio, faz somar, e descobri que estudou perto de minha casa, e próximo de onde nasci, Rua Cinco de Julho, Colégio Guilherme Brigs, nasci colado na rua Lemos Cunha. Quando vc lá estava, Guilherme Brigs, Maris e Barros, meu filho, um pouco mais velho que vc, estava no Salesianos, que bom essa digressão. Se não fosse a "escura idade média", como vc adjetiva, e seus monges, que subtrairam dos godos e visigodos e de todos os bárbaros a destruição da cultura clássica, vc nada conheceria da filosofia dos clássicos, que tanto aprecia e gosta, coisa rara e para se festejar.

Eles preservaram os manuscritos escondidos em suas clausuras. Mas tudo é escuro para a humanidade, mais ou menos escuro, em suas variadas épocas. A idade média, porém, em arte e cultura, ninguém igualará, como alicerces, estrutura zênite, nuclear de toda a humanidade que respira hoje sua cultura, insubstituível.Quem se igualará a Bernini, Giotto, Michelangelo, Caravaggio. Não consigo ver nada que supere, e sou viciado em artes. Nada se edifica sem alicerces sólidos. Registre-se a escuridão que persiste, a saber, anterior ao feudalismo, derrubado de certa forma pela revolução francesa, escravismo, as guerras com estigma no nazismo e braços alongados do comunismo, até nossos “ismos” modernos. De cunho religioso ou não, com terrorismos de várias faces, como islamismo, fascismo contemporâneo, judaísmo de dominação territorial, cassação de liberdades de vários tons, chavismo e consectários latino-americanos impulsionados sob a mordaça da livre expressão, capitalismo selvagem, democratismo, comunismo em estertores como em Cuba, divisionário em ecletismo na China e Rússia, etc, etc.

A humanidade é via de duas mãos, luz e sombra, o pêndulo do bem e do mal, permanente e indissolúvel. Está ligado à natureza humana, e penso, sempre será assim, ninguém conseguirá alterar esse marco sinalizador. Quem faz dois mil anos educou e ensinou nada conseguiu, Cristo, para estabelecer o respeito à igualdade, marcando fortemente o iluminismo e todas as suas projeções formais, tudo que presta hoje de bom e saudável para a humanidade, pode-se dizer, consignado no propósito dos Direitos Humanos ditados em princípios pela ONU. Quem conseguirá depois de Cristo?

Respondo, ninguém!

Queira ou não a humanidade, esses “nomes específicos” não serão acompanhados, SÃO ACOMPANHADOS, sem eles o que seríamos? E não vamos a uma retaguarda longínqua e vetusta, mas iconográfica e impossível de ser afastada pela mais pobre inteligência, fiquemos em Francis Collins, vivo e transformador da mais célebra razão, o surgimento da vida, basta a todos os que têm mínima visão. Quais gênios à altura dos antecedentes e de um Francis Collins? Quais milhões de gênios? Gênios não nascem aos milhares.....precisam identificação, não conheço esses milhares...

É difícil enfrentar a genialidade...indefinições formais não autorizam afirmações. Grato por suas esclarecedoras intervenções, como sempre aponto, que só fazem melhorar o texto. Abr. Celso.

Transformo em crônica amanhã, sua especial, como sempre, ajuda hermenêutica.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 11/04/2012
Reeditado em 11/04/2012
Código do texto: T3606409
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