EU E CECILIA - 2
EU E CECILIA - 2
“E o amor, em vez de dar, exige.
E quem gosta de nós quer que sejamos
alguma coisa que eles precisam.” – Cecília Meireles
"Gosto dos venenos os mais lentos!
As bebidas as mais fortes!
Dos cafés mais amargos!
E os delírios mais loucos.
Você pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
E daí
eu adoro voar!!!" Cecília Meireles
Quanto a mim, Evaldo da Veiga,
eu sou... Sei lá, nem sei!
O que sei é que gosto dos bichos em geral, das flores silvestre ou caseiras, das árvores e de toda natureza. Gosto ainda, de muitas pessoas, mas não consigo gostar de todas; algumas me desagradam geral, a maioria dos políticos brasileiros, por exemplo.
Até o momento estou tentando saber do que vou escrever: da Cecília sei que sim, é um amor independente do tempo o que sinto, alicerçado em profunda admiração, mas vou dizer mais coisas, só que ainda não sei o que quero dizer.
Que tal falar de amor?
Sei que sim, vocês querem.
O amor é tão sacaninha, que às vezes nos deixa mal.
Remunera tão mal, quase sempre, que aquilo que recebemos vem com tantos descontos, que às vezes ficamos no vermelho.
Também é tão aflitivo que em alguns momentos chegamos pensar na renúncia do amor .
Mas então por que o amor?
Porque ele é superstar!
Até quem diz que não gosta de amar anda cheirando o rabo dos outros, exercitando o faro em busca do amor.
Falando de amor, a gente come alguém também sem amar, principalmente os homens comedores, mas se comemos amando o sabor é bem outro, o sabor é bem maior.
Já me ferrei no amor algumas vezes, mas se fico sem amor sinto gosto de nada. O pior do amor é não se deixar manobrar, despermitir que o enverguemos para pô-lo ao nosso jeito. Ele quer ser como é e pronto, E porque cada qual tem um tipo de amor e já somos sete bilhões no planeta, não dá para codificar o amor, colocá-lo em apostila para ensinamento geral, principalmente de como não sofrer por causa dele.
Como não sou um “expert” no amor e, evitando alongamento porque paciência tem limite, vou indo, mas deixo como presente uns Versos da nossa Cecília, que me agradam sobremaneira.
"Ah, meu amor, não tenhas medo da carência:
Ela é o nosso destino maior.
O amor é tão mais fatal
do que eu havia pensado,
O amor é tão inerente quanto a
própria carência,
E nós somos garantidos por uma necessidade
que se renovará continuamente.
O amor já está, está sempre.
Falta apenas o golpe da graça -
que se chama paixão." - Cecília Meireles
"Não me lembro mais qual foi nosso começo.
Sei que não começamos pelo começo.
Já era amor antes de ser." - Cecília Meireles
Evaldo.