Pirulito de Maconha

Pirulito de maconha.

Emer era até então insuspeitado quanto ao uso de drogas. Em 2011, ao completar

18 anos, ganhou do pai uma viagem à Europa.

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Foi para lá no alto verão e se encantou com o fato de as mulheres vestirem shortinho pelas ruas, aos mínimos raios de sol: “As mulheres do Brasil nem aproveitam, só usam calças compridas...”

Visitou o Museu dos Beatles em Liverpool mas o que mais o encantou na cidade foi um Museu com 12 salas de obras de arte “Não eram aquelas moderninhas, e sim quadros realistas, com perspectiva...”

Perguntei de Dublin e ele disse que há bêbados caindo pelo chão. Que, a qualquer hora do dia e da noite, os pubs estão lotados de gente . Mas não são mendigos os caídos nas ruas, como aqui.

Inusitada foi Amsterdam, onde a droga é liberada e comprada nos coffee shops. “No café da manhã, pessoas de todas as idades passam por eles , fumam seus baseados, tomam o café e saem para o trabalho.”

Ele optou por um pirulito de maconha. Ficou chupando durante muito tempo, esperando o tal “barato”. Desistiu.

Segundo ele, o grande “barato” mesmo, foi quando saiu do centro lotado de turistas que aproveitavam a legalidade das drogas, e se viu numa praça de árvores lindas, diante de um canal ao pôr de sol, com reflexos coloridos das casas típicas de Amsterdam na água.

Sentou-se a um banco. E lá, sim, transcendeu.

luciana vettorazzo cappelli
Enviado por luciana vettorazzo cappelli em 10/04/2012
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