O PODER...

O Poder encanta, seduz, engrandece, faz sofrer e incomoda também. Faz sofrer por seu braço ser curto para pacificar e sufragar a dignidade de todos, quando quem o incorpora é grande e justo, detentor de um ideal de amplitude abrangente. Incomoda quando não harmoniza a desarmonia, o que lamentavelmente é curricular.

Um bom exemplo de seus fins medeia de Hitler a Churchil, Eisenhower, De Gaulle. Em nossos dias as vidas mortas pela liberdade. Dos canalhas castristas, que suprimem a liberdade data meio século, à matança árabe e à dominação Palestina por Israel para ampliar territórios, até às mordaças latino-americanas impostas de vários meios, finalizando com as guerras fabricadas pelos americanos do norte para venderem armas.

Recebo hoje fotos de um líder “sem terra” em seu “barraco”. Uma casa de alto luxo, própria de abastados...

Faço uma breve análise do que acontece, uma sociologia de “botequim”, a mais breve e que todos podem enxergar.

Por que os políticos se perpetuam nos cargos, são sempre os mesmos, se eternizam e criam dinastias, o Poder passando de pai para filho?

É simples - além, de não saírem por delitos, logo que nossas leis são imensamente frouxas ( progressão da pena, risíveis conselhos de ética, imunidade parlamentar que é só para tribuna parlamentar para defesa do direito de opinião política se estendendo para crimes comuns, e outras vertentes) - bastando dizer que temos parlamentar condenado por lavagem de dinheiro em Nova Iorque, nosso dinheiro, e do Brasil não pode sair que será preso, “pedido” pela Interpol, e compõe a Comissão de Reforma Política sob a justificativa de “experiência”.

Essa qualificadora é demais para quem se tornou tema de comicidade em programas de televisão, notoriamente.

O que sustenta essa perpetuidade? Temos o desgraçado, para ser mínimo em adjetivo, “cargo em comissão”. O quê é isso? Os políticos aparelham sua continuidade, colocam pessoas, de livre nomeação, sem concurso público,( lamentavelmente a lei permite, tinha que acabar, ser revogada, mas não vão revogar o próprio benefício, suas sobrevivências ininterruptas..) em cargos, em estatais, em assessorias, etc , etc.

Essas trocas de votos e apoio por diretorias de estatais para a maldita base de governo, como dizem, a tal sustentabilidade da falta de vergonha, para votar o que quer o governo, como pagar aposentadoria depois de aposentado (leia-se mensalão, compra de consciências. Consciências?), o absurdo dos absurdos na ciência do direito.

Previdência é seguro, direito atuarial, paga-se para vencido o termo, no caso o tempo, receber o benefício. É como pagar um seguro de veículo, ele ser roubado ou sinistrado, receber a indenização conforme contratado, e continuar a pagar seguro do carro roubado.

É assim faz tempo essa mecânica de perpetuação. Olhem os nomes e as famílias, são sempre os mesmos...

Formam-se exércitos pelo comissionamento que fará a perpetuação dos políticos, pelo voto de alguma forma comprado. Os que usufruem dessas benesses querem continuar, e fazem seus exércitos votarem em quem os beneficia, e votam, pois estão, também, beneficiados. Ninguém mais os tira.....

É essa a fotografia do Brasil....em micro, projetem para macro com as bolsas-tudo, desde as licitações fraudulentas às migalhas que geram votos e não dão o que o povo precisa e todos sabem, estrutura geral.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 10/04/2012
Reeditado em 10/04/2012
Código do texto: T3604754
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