SAUDADE DO FOGÃO A LENHA. SERÁ?!
Estive lendo alguns bons textos de amigos recantistas, que discorriam, sobre as mudanças ocorridas em nossa geração.
Fiquei pensando que, dificilmente outra geração observará evolução tecnológica tão significativa, como a minha geração observou.
Eu por exemplo, ao longo desdes quase 60 anos, passei do fogão à lenha, para um super fogão de forno autolimpante.
Usei muito escovão com palha de aço em baixo, no belo piso de péroba rosa, da casa de meus avós. Hoje faço uso de moderno aspirador, que suga até a mão se descuidar.
A primeira geladeira que conheci, ficava no armazém de meu avô, era feia, e quase sempre me oferecia um doloroso choque, ao tentar abrí-la.
Hoje, um refrigerador super moderno, espera por mim, no apartamento de Nova Yorque, tem uma temperatura para cada compartimento, e só falta falar comigo. Ainda bem que não fala, se falasse seria em inglês, e eu dificilmente iria entender, rss.
Lavei muita roupa ajudando minha avó, em um tanque desconfortável, e tão fundo, que se eu caisse, morreria afogada. Áspero ralava minhas mãos ao esfregar as peças de roupa. E ainda tinha que colocar as roupas brancas pra quarar no gramado. Hoje, a lavadora e secadora de roupas, faz todo o trabalho sozinha, e se uma blusa ou saia manchar, os tira manchas à venda, funcionam muito bem.
O rádio de válvulas que meu avô ouvia "A voz do Brasil", e minha avó suas novelas, deu lugar a aparelhos com imagem de tela plana e outras cositas mais.
Bom a lista segue interminável.
Sentada no jardim de casa, com o laptop sobre o meu colo, digito esse texto, e penso: quando em minha infância, podia supor isso ser possível.
Por isso sei que, muito ainda o mundo vai progredir em tecnologia, mas acho difícil uma geração, passar por transformações tão radicais, como a minha geração passou.
Desejo que o futuro traga ainda mais conforto, e que do passado lembremos com saudade, daqueles que usaram o fogão a lenha, o escovão, o tanque. E, não mais estão entre nós.
Agora, saudade do trabalho duro, que era fazer uso de cada um deles, ah, disso creio não temos não.
(Foto da Autora)
Texto inspirado na crônica da Escritora Beatriz Cruz. "Prefiro os tempos modernos".
Estive lendo alguns bons textos de amigos recantistas, que discorriam, sobre as mudanças ocorridas em nossa geração.
Fiquei pensando que, dificilmente outra geração observará evolução tecnológica tão significativa, como a minha geração observou.
Eu por exemplo, ao longo desdes quase 60 anos, passei do fogão à lenha, para um super fogão de forno autolimpante.
Usei muito escovão com palha de aço em baixo, no belo piso de péroba rosa, da casa de meus avós. Hoje faço uso de moderno aspirador, que suga até a mão se descuidar.
A primeira geladeira que conheci, ficava no armazém de meu avô, era feia, e quase sempre me oferecia um doloroso choque, ao tentar abrí-la.
Hoje, um refrigerador super moderno, espera por mim, no apartamento de Nova Yorque, tem uma temperatura para cada compartimento, e só falta falar comigo. Ainda bem que não fala, se falasse seria em inglês, e eu dificilmente iria entender, rss.
Lavei muita roupa ajudando minha avó, em um tanque desconfortável, e tão fundo, que se eu caisse, morreria afogada. Áspero ralava minhas mãos ao esfregar as peças de roupa. E ainda tinha que colocar as roupas brancas pra quarar no gramado. Hoje, a lavadora e secadora de roupas, faz todo o trabalho sozinha, e se uma blusa ou saia manchar, os tira manchas à venda, funcionam muito bem.
O rádio de válvulas que meu avô ouvia "A voz do Brasil", e minha avó suas novelas, deu lugar a aparelhos com imagem de tela plana e outras cositas mais.
Bom a lista segue interminável.
Sentada no jardim de casa, com o laptop sobre o meu colo, digito esse texto, e penso: quando em minha infância, podia supor isso ser possível.
Por isso sei que, muito ainda o mundo vai progredir em tecnologia, mas acho difícil uma geração, passar por transformações tão radicais, como a minha geração passou.
Desejo que o futuro traga ainda mais conforto, e que do passado lembremos com saudade, daqueles que usaram o fogão a lenha, o escovão, o tanque. E, não mais estão entre nós.
Agora, saudade do trabalho duro, que era fazer uso de cada um deles, ah, disso creio não temos não.
(Foto da Autora)
Texto inspirado na crônica da Escritora Beatriz Cruz. "Prefiro os tempos modernos".