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Natureza Morta ?
Não aprecio a designação dada a este estilo de pintura. Nunca gostei; desde pequena, quando os professores nos mostravam a obra e comentavam sobre o autor (décadas de 50 a 60 e um pouco mais). Na época atual esse tipo de procedimento letivo é coisa rara, a não ser que o corpo docente tenha uma mentalidade nova como a dos meus mestres.
Clovis Pescio, Márcio Camargo, Willem Kalf, Monet, Paul Cézanne, são exemplos de excelentes pintores, ases no estilo. Alguma das obras de Paul Cézanne, por exemplo, chegam a ser “inavaliadas” (palavra que criei agora).
Este preâmbulo é para refletirmos "a quantas" está a nossa natureza; viva, doente, moribunda ou morta?
Ah... conheço e encontro pessoas das quatro naturezas. Algumas vivazes, com cores da aura equilibradas, centradas, benevolentes, caridosas, sorridentes, amam a simplicidade, bem humoradas, excelentes companhias, são humildes, apaixonadamente ecológicas e amorosas diariamente, ou quase.
Neste “quase” estão incluídas as do segundo grupo; porque essas, ainda possuem regular autoestima, interessam-se variavelmente pela Natureza e acreditam que vale a pena viver. Lutam pelo seu equilíbrio físico, e mental, embora sejam fãs de carteirinha dos médicos em toda gama de especialidade.
Outras, em grande número, olhos mortiços, pele sem vida, andar fantasmagórico, conversa derrotista, amam ver sangue e violência na TV. São más, maldosas, invejosas, nada leais, fãs de um perjúrio, indiferentes a si mesmo e ao próximo. Parecem amigas, mas é preciso cuidado com elas. São quase zumbis.
Essas crescem nas estatísticas como bolas de neve montanhas abaixo.
.Então... trocaria essa denominação no ramo da Pintura, por Natureza Imortal