O verdadeiro sentido da vida
Muitos se debatem em estudos acadêmicos, pesquisas científicas, observações, mergulhos em teorias as mais mirabolantes e outras nem tanto. A busca pelo sentido do viver é uma constante na vida do ser humano. Afinal, comer, beber e dormir já não é mais suficiente; conquistar novos universos, internos e externos (corpo e alma) se faz necessário.
A necessidade é que faz o ladrão, segundo um ditado popular. Outra metáfora que pode ser citada aqui é a do sapo que é colocado numa panela de água para ferver. Ele fica no seu ambiente de conforto até ser cozido. Outro sapo é jogado de súbito na água fervente, pula e se safa da morte.
Morrer tem muitos sentidos. Um deles é morrer em vida, não ver o tempo passar, vegetar. O trabalho exaustivo e a vida competitiva que se leva atualmente não permitem tempo para pensar, refletir, se perguntar “qual o sentido da vida”, além de pegar ônibus lotado, amargar horas num trânsito, cumprir metas de trabalho e voltar pra casa, comer, dormir e retomar, no dia seguinte, “o trabalho que dignifica o homem”. Quanta mentira pode se encerrar em frases prontas!
O que verdadeiramente dignifica o ser humano é a felicidade, não aquela conquistada pelo acúmulo de bens e capitais, resultado da escravidão a que somos submetidos pelo consumismo. Refiro-me a outra felicidade, entre tantas: sentir-se valorizado, pela pessoa que se é, despida de qualquer diploma ou conta bancária. E somente em momentos de extrema urgência, em que se precisa pular pra fora da panela de água fervendo se percebe o valor que as coisas possuem; o que faz diferença e o que conta de verdade.
Recentemente precisei fazer uma mudança de emergência em minha vida e peguei tudo o que podia carregar: uma calça, uma camisa, um par de meias, cuecas e um endereço anotado num papel. Viajei para a casa de familiares e me refugiei por alguns dias, prostrado, apenas pensando no que fazer dali por diante. O carinho e a atenção recebidos foram imensos, apesar de eu estar ali somente refletindo e planejando internamente como agir dali pra frente.
São nestas horas que o valor da vida é calculado e se percebe que não dá pra comparar bens materiais com carinho e afeto. Estas duas palavrinhas não rimam com velocidade, competição, contas bancárias etc; Ao contrário, elas servem para frear nossa cegueira e nos mostrar que precisamos somente de uma pausa, diminuir o ritmo, voltarmos ao pulsar do coração.
A necessidade é que faz o ladrão, segundo um ditado popular. Outra metáfora que pode ser citada aqui é a do sapo que é colocado numa panela de água para ferver. Ele fica no seu ambiente de conforto até ser cozido. Outro sapo é jogado de súbito na água fervente, pula e se safa da morte.
Morrer tem muitos sentidos. Um deles é morrer em vida, não ver o tempo passar, vegetar. O trabalho exaustivo e a vida competitiva que se leva atualmente não permitem tempo para pensar, refletir, se perguntar “qual o sentido da vida”, além de pegar ônibus lotado, amargar horas num trânsito, cumprir metas de trabalho e voltar pra casa, comer, dormir e retomar, no dia seguinte, “o trabalho que dignifica o homem”. Quanta mentira pode se encerrar em frases prontas!
O que verdadeiramente dignifica o ser humano é a felicidade, não aquela conquistada pelo acúmulo de bens e capitais, resultado da escravidão a que somos submetidos pelo consumismo. Refiro-me a outra felicidade, entre tantas: sentir-se valorizado, pela pessoa que se é, despida de qualquer diploma ou conta bancária. E somente em momentos de extrema urgência, em que se precisa pular pra fora da panela de água fervendo se percebe o valor que as coisas possuem; o que faz diferença e o que conta de verdade.
Recentemente precisei fazer uma mudança de emergência em minha vida e peguei tudo o que podia carregar: uma calça, uma camisa, um par de meias, cuecas e um endereço anotado num papel. Viajei para a casa de familiares e me refugiei por alguns dias, prostrado, apenas pensando no que fazer dali por diante. O carinho e a atenção recebidos foram imensos, apesar de eu estar ali somente refletindo e planejando internamente como agir dali pra frente.
São nestas horas que o valor da vida é calculado e se percebe que não dá pra comparar bens materiais com carinho e afeto. Estas duas palavrinhas não rimam com velocidade, competição, contas bancárias etc; Ao contrário, elas servem para frear nossa cegueira e nos mostrar que precisamos somente de uma pausa, diminuir o ritmo, voltarmos ao pulsar do coração.