PAISAGENS
PAISAGENS
Aqui de casa temos uma vista magnífica, uma verdadeira pintura da natureza. Morros ondulantes, o verde das lavouras e o marrom da terra formando uma verdadeira colcha de retalhos natural. De manhãzinha é a névoa branca, que se forma à beira do rio, que vem dar um colorido todo especial ao quadro. Ela serpenteia por espaços entre morros, que logo vão sumindo com o calor do sol.
A cidade mais próxima, em dias e noites límpidos aparece ao longe, bem nítida, com seus imponentes arranha-céus, mostrando que o homem está ali com seu progresso.
Às vezes à noite saímos e paramos para observar. Ao longe focos de incêndios com altas labaredas nos deixa um pouco assustados. É a preparação da terra para o plantio das lavouras, que mais tarde produzirão alimentos.
Mas ao longe também se vê nuvens negras, iluminadas pelos relâmpagos anunciando que logo chuvas virão. O vento começa a soprar forte anunciando sua chegada. Entramos. Portas e janelas são fechadas e ficamos observando o temporal que cai. O vento parece que vai arrancar as árvores pela raiz. Depois que passa vimos que deixou um rasto de sujeira pelo asfalto. Dura pouco e a noite volta a estar cheia de estrelas.
No dia seguinte o céu aparece azul com o sol brilhando a toda força, preparando mais um dia calorento. Dizem que “depois da tempestade vem a bonança”, parece que se confirma. É a natureza cumprindo o seu ciclo.
Natureza. Tão bela e tão judiada que parece estar com sua paciência esgotada. Paisagens antes belas, vez ou outra nos apresenta desoladas. Precisamos aprender a cuidar melhor de nossa casa, pois só temos essa. Mesmo assim ela não deixa de mostrar coisas lindíssimas, que guardamos na memória ou em uma foto.
Somos privilegiados.