AS MELHORES COISAS
Dia desses estava no supermercado fazendo minhas compras do mês e sempre que vou lá gosto de apreciar a carta de vinhos que eles possuem, pois é de muito bom gosto.
De vez em quando compro uma garrafa. Não sou nenhum especialista em vinhos, tanto que sou capaz de dizer pra quem quiser ouvir que aprecio um bom vinho tinto... “suave”. Para os puristas e enólogos isso deve soar como um verdadeiro sacrilégio.
Não sei diferenciar um cabernet de um merlot, por exemplo, a não ser pelo rótulo, e também não gosto de vinhos muito secos, que são considerados os melhores. O que evito tomar são os rosés, rotulados como vinhos sem personalidade. Mas não é por preconceito não, é que simplesmente não os aprecio. Enfim, gosto é gosto e isso não se discute.
Vem-me à lembrança o meu avô materno que comprava garrafões de vinho tinto em um morro aqui em Santos, chamado Morro da Nova Cintra. Era produzido lá mesmo e, ao terminar de tomá-lo, o copo simplesmente ficava manchado de cor de rosa devido aos corantes contidos naquele “vinho”. Em matéria de vinhos, meu avô era pior do que eu.
Tem aquelas coisas de retirar a rolha da garrafa alguns minutos antes do consumo para o vinho “respirar”, bebê-lo acompanhado de um copo d’água mineral, servi-lo na temperatura ideal (existem até termômetros especiais para esse controle) e muitos outros rituais. Afinal, dizem que é o néctar dos deuses.
Depois dessa introdução toda e já quase no final, vou começar a falar sobre o que me leva a escrever este texto. Pensei em fazer apenas uma frase sobre o assunto, mas a vontade de detalhar a situação falou mais alto e cá estou fazendo um descritivo.
No momento em que me aproximei da gôndola dos vinhos no supermercado havia um rapaz passando espanador de penas nas garrafas, removendo aquele infalível pó que se acumula durante o tempo de exposição. Era um funcionário da distribuidora que fornece os vinhos ao supermercado e na sua camiseta estava estampada a seguinte frase: “O melhor vinho do mundo é aquele que você gosta”. Achei uma colocação perfeita e deixei de me sentir tão deslocado no mundo dos vinhos. Afinal pude perceber que, mesmo nesse fechado e seleto clube, também pode existir democracia.
Ao ler a tal frase na camiseta do funcionário, logo me deu um estalo mental e fiz a seguinte associação: “As melhores coisas da vida são aquelas das quais você gosta”. Concordam comigo?
De vez em quando compro uma garrafa. Não sou nenhum especialista em vinhos, tanto que sou capaz de dizer pra quem quiser ouvir que aprecio um bom vinho tinto... “suave”. Para os puristas e enólogos isso deve soar como um verdadeiro sacrilégio.
Não sei diferenciar um cabernet de um merlot, por exemplo, a não ser pelo rótulo, e também não gosto de vinhos muito secos, que são considerados os melhores. O que evito tomar são os rosés, rotulados como vinhos sem personalidade. Mas não é por preconceito não, é que simplesmente não os aprecio. Enfim, gosto é gosto e isso não se discute.
Vem-me à lembrança o meu avô materno que comprava garrafões de vinho tinto em um morro aqui em Santos, chamado Morro da Nova Cintra. Era produzido lá mesmo e, ao terminar de tomá-lo, o copo simplesmente ficava manchado de cor de rosa devido aos corantes contidos naquele “vinho”. Em matéria de vinhos, meu avô era pior do que eu.
Tem aquelas coisas de retirar a rolha da garrafa alguns minutos antes do consumo para o vinho “respirar”, bebê-lo acompanhado de um copo d’água mineral, servi-lo na temperatura ideal (existem até termômetros especiais para esse controle) e muitos outros rituais. Afinal, dizem que é o néctar dos deuses.
Depois dessa introdução toda e já quase no final, vou começar a falar sobre o que me leva a escrever este texto. Pensei em fazer apenas uma frase sobre o assunto, mas a vontade de detalhar a situação falou mais alto e cá estou fazendo um descritivo.
No momento em que me aproximei da gôndola dos vinhos no supermercado havia um rapaz passando espanador de penas nas garrafas, removendo aquele infalível pó que se acumula durante o tempo de exposição. Era um funcionário da distribuidora que fornece os vinhos ao supermercado e na sua camiseta estava estampada a seguinte frase: “O melhor vinho do mundo é aquele que você gosta”. Achei uma colocação perfeita e deixei de me sentir tão deslocado no mundo dos vinhos. Afinal pude perceber que, mesmo nesse fechado e seleto clube, também pode existir democracia.
Ao ler a tal frase na camiseta do funcionário, logo me deu um estalo mental e fiz a seguinte associação: “As melhores coisas da vida são aquelas das quais você gosta”. Concordam comigo?
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