Só uma pessoa medíocre tem mais fãs, do que, fã-tasmas.

Ela para e fica ali parada... Nada como iniciar com um trecho de música. No entanto, ela olhava algo, uma tela de celular.

Por que você não olha pra mim?... Pera ai, outra música, o que aconteceu com migo, será que não consigo pensar por si só? Que se dane!

A verdade é que eu estava apaixonado! " Como assim estava?". Pode parecer estranho, e é estranho, mas até o segundo parágrafo, onde eu estava apaixonado, fora escrito num dia diferente do que este que estou a escrever agora. Isso remete a duas perguntas: Por quê não continuei na primeira ocasião; e por qual motivo continuar um texto inacabado agora?

A resposta para a primeira pergunta é... " Puts, tô com medo de falar!" Merda! já foi. É isso mesmo, MEDO. Medo do sentimento, medo de ser vulnerável, medo de errar, ou seja, de ser um tremendo idiota - como se com isso eu não me tornasse um.

Para a segunda, coragem. Coragem de rever velhos pensamentos, de beber com os velhos fantasmas e de publicar os medos.

Agora que outro dia já passou, vou tentar terminar esse texto. O foda é que é outro dia mesmo. Tipo assim, depois do parágrafo anterior passaram-se dias até agora. Portanto, tenho que dar um fim a esse texto.

No fim ela não olhou pra mim - que foda, até rimou. Mas o bom, é que ela deixou um fantasma apaixonado, outro tentando terminar o texto e por fim, um outro para concluir. Que poder que essa garota tem!

P.S. para quem se interessar, as músicas do início são: Parabólica, dos Engenheiros do hawaii; e Óculos, dos Paralamas do sucesso.

P.P.S teve um quarto fantasma, o redator-digitalizador.

jeffeson moura
Enviado por jeffeson moura em 06/04/2012
Código do texto: T3598402