Como o evangelho lembra Jesus lavou os pés dos discípulos e mandou que fizéssemos o mesmo. E cada um, na abertura do tríduo pascal, é convidado a refletir sobre o que aquele gesto quer dizer hoje na sua vida como proposta de serviço e consagração aos outros.
O rito da Páscoa é como um ensaio ou treinamento. Expressa em sinais simbólicos o que realmente as pessoas querem realizar no mundo. Quando em um rito civil, saudamos a bandeira nacional, estamos, de fato, expressando o desejo de um país unido e livre. Do mesmo modo, as Igrejas cristãs antigas realizam nesses dias os ritos da celebração pascal para propor uma transformação da vida e do modo de organizar o mundo. Antigamente, antes mesmo dos tempos bíblicos, a Páscoa era a dança com a qual as tribos indicavam que começou a primavera e, assim, a natureza se revestia de uma vida nova. De acordo com a Bíblia, foi durante os festejos de uma Páscoa, que, inspirados e conduzidos por Deus, os hebreus se libertaram do Egito, onde viviam como escravos. Cada ano, até hoje, as comunidades judaicas celebram a Páscoa para atualizar essa vocação para ser livres e reconhecer a fonte dessa liberdade em Deus. Os escritos cristãos testemunham que, durante uma celebração anual da Páscoa judaica, os primeiros discípulos de Jesus que choravam sua morte, o descobriram vivo e vitorioso. Cada Páscoa, tanto judaica, como cristã, celebra a vitória da vida sobre a morte e da solidariedade sobre o desamor e isso não apenas para as Igrejas mas para o mundo todo.
Neste ano de 2012, a Igreja Católica lembra que, há 50 anos, o papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II. Essa reunião dos bispos do mundo inteiro significou o começo de uma importante reforma na Igreja. Embora essa obra de renovação tenha ficado incompleta, ela foi para a Igreja e para o mundo uma nova Páscoa. Seja como for, como é obra do Espírito Santo, a memória do Concílio não morrerá e, até hoje, nos lembra que é possível apresentar a fé cristã de forma que a humanidade possa por ela se interessar como sendo algo atual e útil para os nossos tempos. O Concílio também mostrou que é possível uma Igreja na qual a hierarquia aceite e aprenda a verdadeiramente dialogar de forma humilde e amorosa com a humanidade sobre os grandes problemas e desafios dos tempos atuais como a justiça social e econômica, a paz entre os povos e o cuidado com a natureza. Durante anos, o mundo testemunhou que a boa notícia dada por Jesus nos Evangelhos levava pastores e fiéis a se consagrar não apenas a questões eclesiásticas internas, mas às grandes causas da humanidade.
Essas celebrações pascais vêm nos mostrar que esse fogo do Espírito não está apagado. Mesmo por baixo das cinzas, se mantém aceso e ninguém consegue abafá-lo. Mesmo se parecem ritos antigos, reduzidos a cerimônias religiosas, a Vigília Pascal na noite do sábado próximo ou madrugada do domingo, assim como as outras grandes celebrações do tríduo pascal contêm uma força capaz de transformar o mundo, até que cada pessoa que ama e tem fome de justiça e todo o universo sejam impregnados da energia amorosa dessa nova Páscoa.
O rito da Páscoa é como um ensaio ou treinamento. Expressa em sinais simbólicos o que realmente as pessoas querem realizar no mundo. Quando em um rito civil, saudamos a bandeira nacional, estamos, de fato, expressando o desejo de um país unido e livre. Do mesmo modo, as Igrejas cristãs antigas realizam nesses dias os ritos da celebração pascal para propor uma transformação da vida e do modo de organizar o mundo. Antigamente, antes mesmo dos tempos bíblicos, a Páscoa era a dança com a qual as tribos indicavam que começou a primavera e, assim, a natureza se revestia de uma vida nova. De acordo com a Bíblia, foi durante os festejos de uma Páscoa, que, inspirados e conduzidos por Deus, os hebreus se libertaram do Egito, onde viviam como escravos. Cada ano, até hoje, as comunidades judaicas celebram a Páscoa para atualizar essa vocação para ser livres e reconhecer a fonte dessa liberdade em Deus. Os escritos cristãos testemunham que, durante uma celebração anual da Páscoa judaica, os primeiros discípulos de Jesus que choravam sua morte, o descobriram vivo e vitorioso. Cada Páscoa, tanto judaica, como cristã, celebra a vitória da vida sobre a morte e da solidariedade sobre o desamor e isso não apenas para as Igrejas mas para o mundo todo.
Neste ano de 2012, a Igreja Católica lembra que, há 50 anos, o papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II. Essa reunião dos bispos do mundo inteiro significou o começo de uma importante reforma na Igreja. Embora essa obra de renovação tenha ficado incompleta, ela foi para a Igreja e para o mundo uma nova Páscoa. Seja como for, como é obra do Espírito Santo, a memória do Concílio não morrerá e, até hoje, nos lembra que é possível apresentar a fé cristã de forma que a humanidade possa por ela se interessar como sendo algo atual e útil para os nossos tempos. O Concílio também mostrou que é possível uma Igreja na qual a hierarquia aceite e aprenda a verdadeiramente dialogar de forma humilde e amorosa com a humanidade sobre os grandes problemas e desafios dos tempos atuais como a justiça social e econômica, a paz entre os povos e o cuidado com a natureza. Durante anos, o mundo testemunhou que a boa notícia dada por Jesus nos Evangelhos levava pastores e fiéis a se consagrar não apenas a questões eclesiásticas internas, mas às grandes causas da humanidade.
Essas celebrações pascais vêm nos mostrar que esse fogo do Espírito não está apagado. Mesmo por baixo das cinzas, se mantém aceso e ninguém consegue abafá-lo. Mesmo se parecem ritos antigos, reduzidos a cerimônias religiosas, a Vigília Pascal na noite do sábado próximo ou madrugada do domingo, assim como as outras grandes celebrações do tríduo pascal contêm uma força capaz de transformar o mundo, até que cada pessoa que ama e tem fome de justiça e todo o universo sejam impregnados da energia amorosa dessa nova Páscoa.