Saudades de Zélia Freire



Quando tenho saudades de pessoas queridas, não saio pelos e-mails enviando perguntas do tipo da música do Lobão: “aonde está você ou me telefona....” Não! Não faço nada disto! O máximo que faço é comentar como quem não quer nada a quem converso sobre abobrinhas: - Tem notícias de fulano? E logo vem a resposta quase esperada: Não! Não tenho. Sem muito preocupar com o que sicrano pensaria, um suspiro de silêncio de um lado e outro de outro, mais umas palavras tolas como possível justificativa pela falta de não merecimento de notícias finas e a tarde cai. Mas o certo mesmo é que a ausência de pessoas queridas como Zélia Freire aumenta o peso da tarde que fica deveras vazia ao se resignar com a noite cheia de tarefas cabíveis às rotinas da sobrevivência. Seria o fim de tarde responsável por uma saudade que morre ou por uma que se fortifica? Deixo a resposta para as pessoas mais lindas.



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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 31/03/2012
Código do texto: T3586683
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