"O PROBLEMA DE DEUS"; INTERLOCUÇÃO PROVEITOSA.

ESSA INTERLOCUÇÃO INTELIGENTE PROVOCADA COM SABEDORIA PELO MARCELO LEVA ÀS GRANDES POSSIBILIDADES DO ESCLARECIMENTO, ALIÁS, TEMA FUNDAMENTAL DO "KANTISMO", ESCLARECER. EM SUA POSIÇÃO DE LIVRE EXPRESSÃO, MARCADA NO ENSAIO " O QUE É O ESCLARECIMENTO?", 1783, SINALIZA SEU ALINHAMENTO DE VERDADEIRO CULTOR DO ILUMINISMO, O QUE JÁ MOSTRA SEU NOTÁVEL CONTEÚDO DE HUMANISTA, AFIRMANDO ACREDITAR EM UM TEMPO EM QUE OS SERES HUMANOS CHEGASSEM ATRAVÉS DO PENSAMENTO NA INTEGRAL PLENITUDE DE SUA MAIORIDADE.

NÃO CUSTA DIZER QUE OS ENSINAMENTOS CRISTÃOS MARCARAM TODO O ILUMINISMO NOS MOVIMENTOS QUE EXISTIRAM. CELSO

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Marcelo Braga

Olá Celso. Disse-lhe anteriormente sobre meu total desconhecimento em Kant. No entanto, percebo que ele, antes de suas supostas dúvidas no opúsculo citado, previa a mente como uma reconstrução racional, ou seja: vemos aquilo que conceituamos como verdade. Não creio que ele tenha tido motivos para sofrer em seu agnosticismo. Em meu caso, no momento, engatinho maravilhado na síntese de que a filosofia é o caminho das incertezas. Sabe, comodidade. Sim, exatamente isso. Ou como nos levaria a prática da psicologia cognitiva: sentirmo-nos charlatões. Se eu pender para a fé, seja fé no que for, estarei conceituando que algo existe. Se eu pender para o ateísmo, estarei conceituando que algo não existe. Nesses dois casos, caminhos de certezas, de respostas. Se eu gostaria de saber a verdade? Lógico. Mas por enquanto contento-me pobremente com uma frase de Raul Seixas: "A verdade do Universo é a prestação que vai vencer." Triste não? No entanto... Parabéns pela argumentação e volto para reparar suas possíveis observações. Abraço. Boa noite.

31/03/2012 00:33 - Celso Panza

Tudo bem Marcelo? Quem tem dúvida sofre, sofre o "bom" sofrimento.É o que penso. E não é possível negar o que não existe, o que faz o ateísmo, se inexiste não considero, muito menos nego... A fé crê "racionalmente", como no tomismo, em suas cinco vias, pelo menos crê no que supõe existir e assim considera e conceitua."Penso logo existo" cartesiano é exemplar, desfilou pela cultura do mundo de forma marcante e marcando. Se penso existo, abraça a dúvida radical, hiperbólica. Construiu sobre o império da dúvida uma certeza.Duvido de minhas sensações, de minhas emoções frente ao mundo, logo que muito me enganam, e duvido da realidade que se apresenta, até das ditas exatas, matemáticas, duvido de tudo que se põe a minha frente com certeza lógica. Imagine de crenças... E soberano fica a certeza : MAS NÃO DUVIDO QUE ESTOU DUVIDANDO. Por esse caminho chegamos à melhor definição de filosofia, ao largo da religiosidade, sendo a ciência que estuda o hipoteticamente desconhecido ou o inexatamente conhecido. Ou seja, é legítimo duvidar..E sobre verdade creio que temos duas, que nascemos inocentes e que um dia vamos morrer em corpo.Um abraço. Celso

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 31/03/2012
Reeditado em 31/03/2012
Código do texto: T3586220
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