<<< Crack , filhos do crack >>>

<<< Onde está a pessoa que se diz auto-suficiente?

Aquela que torna os problemas dos outros, tão pequenos e insignificantes...

Onde ficam os sentimentos daqueles que sofrem e se ferem em busca de amor, de carinho, de uma palavra amiga?

A quem recorrer se, muita das vezes até a família já renegou essas pessoas?

Como fica esse batalhão de pessoas, vítimas do crack? Mulheres, homens, crianças, adolescentes- seres humanos que por um motivo ou outro fizeram a escolha errada?

Como reagir a esse mal, que tanto atinge as pessoas como se fosse um furacão, separando famílias, destruindo lares, a ponto de essas pessoas se transformarem em bandidos, mendigos, prostitutas?

Você que agora me lê,

Você mesmo,

Você sabe como funciona o crack?

Não? Você nunca usou não é? E, claro, ninguém da sua família está envolvido com isso, certo? Então porque se envolver com esses “supostos marginais”?

Quanta hipocrisia!

Quanto senso de justiça...>>>

Quer saber mais a respeito já que chegou até aqui, então leia a matéria abaixo:

“Matéria retirada do site:

http://saude.hsw.uol.com.br/crack4.htm

Efeitos colaterais do uso do crack

Ao mesmo tempo em que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. As pessoas que o utilizam mesmo poucas vezes correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios.

Ao percorrer a corrente sangüínea, o crack primeiro deixa o usuário se sentindo energizado, mais alerta e mais sensível aos estímulos da visão, da audição e do tato. O ritmo cardíaco aumenta, as pupilas se dilatam e a pressão sangüínea e a temperatura sobem. O usuário pode começar, então, a sentir-se inquieto, ansioso e/ou irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e/ou fora da realidade.

Devido aos efeitos no ritmo cardíaco e na respiração, o crack pode causar problemas cardíacos, parada respiratória, derrames ou infartos. Ele também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal e perda de apetite.

Se o crack for inalado com álcool, as duas substâncias podem se combinar no fígado e produzir uma substância química chamada coca etileno. Essa substância tóxica e potencialmente fatal produz um barato mais intenso que o crack sozinho, mas também aumenta ainda mais o ritmo cardíaco e a pressão arterial, levando a resultados letais.

Filhos do crack - mito ou realidade?

Em meados dos anos 80, quando o crack era um problema de saúde pública crescente, um outro problema relacionado surgiu: os chamados "filhos do crack". Em 1985, a Dra. Isa Chasnoff escreveu um artigo no New England Journal of Medicine (sitem em inglês) afirmando que os bebês expostos ao crack quando estavam no útero desenvolviam deficiências cognitivas permanentes. Logo, as imagens dos filhos do crack estavam em todos os meios de comunicação. Eles se tornaram agentes simbólicos da luta contra as drogas.

Desde então, muitos pesquisadores têm contestado a idéia dos filhos do crack. Um estudo realizado em 2004 pela Society for Research in Child Development (site em inglês) descobriu que a exposição à cocaína no período pré-natal não tinha afetado o desenvolvimento de uma criança com dois anos e sugeria que os efeitos nocivos descobertos previamente em bebês expostos à cocaína podem ter tido mais relação com cuidados pós-parto do que com a exposição à droga no útero.

Mas, apesar das descobertas recentes, os médicos concordam que o consumo de crack durante a gravidez é extremamente prejudicial. Bebês que são expostos ao crack ainda no útero geralmente nascem prematuros e são menores que os outros bebês. A exposição ao crack também pode contribuir para os atrasos no desenvolvimento cognitivo.

Maria Aparecida A da Silva
Enviado por Maria Aparecida A da Silva em 29/03/2012
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