NAMORIDO
Hoje à tarde, durante um bate papo informal com algumas colegas de trabalho, travei conhecimento com um neologismo e confesso que fiquei surpreso com a significação apontada. A palavra era NAMORIDO. Namorido! Não pude esconder minha perplexidade e curiosidade. Apossou-se de mim uma sensação inquisitória, no que imediatamente perguntei: gente o que é isso?! Em linhas gerais, fui informado de que não tratava-se nem de namorado nem de marido, afirmaram em meio a gargalhadas frente à minha ignorância. Lembrei-me de uma época em que prevaleceu algo parecido nos relacionamentos afetivos mais chegados, a amizade colorida.
Mas fui percebendo no tom das discussões e falas explicativas, que o namorido era bem mais que cores, era o próprio arco-íris. Sabe aquele que tem um pote de ouro enterrado na sua base? Pois é. Continuei indagando com um espírito desbravador e logo descobri que o namorido exigia uma certa fidelidade. Traição não faz parte da relação. Ele tinha a alma monogâmica. Embora os pares morem em casas separadas, vivem como um casal repleto de afinidades.
Descobri outra coisa. Geralmente esses pares vêm de casamentos desfeitos e quase sempre com filhos a reboque. Trabalham e assumem suas próprias vidas e de suas proles, mas convivem e vivem seus amores harmoniosamente, independentes. Realmente os tempos mudaram. Não sei o que diriam meus avós diante de uma situação dessa, mas sei que meus netos deverão estar um passo à frente do namorido. Talvez nem mais colorido mas, espero que não seja algo fruto de algo DOLORIDO, como um lar desfeito! Mas que sejam todos felizes.
Hoje à tarde, durante um bate papo informal com algumas colegas de trabalho, travei conhecimento com um neologismo e confesso que fiquei surpreso com a significação apontada. A palavra era NAMORIDO. Namorido! Não pude esconder minha perplexidade e curiosidade. Apossou-se de mim uma sensação inquisitória, no que imediatamente perguntei: gente o que é isso?! Em linhas gerais, fui informado de que não tratava-se nem de namorado nem de marido, afirmaram em meio a gargalhadas frente à minha ignorância. Lembrei-me de uma época em que prevaleceu algo parecido nos relacionamentos afetivos mais chegados, a amizade colorida.
Mas fui percebendo no tom das discussões e falas explicativas, que o namorido era bem mais que cores, era o próprio arco-íris. Sabe aquele que tem um pote de ouro enterrado na sua base? Pois é. Continuei indagando com um espírito desbravador e logo descobri que o namorido exigia uma certa fidelidade. Traição não faz parte da relação. Ele tinha a alma monogâmica. Embora os pares morem em casas separadas, vivem como um casal repleto de afinidades.
Descobri outra coisa. Geralmente esses pares vêm de casamentos desfeitos e quase sempre com filhos a reboque. Trabalham e assumem suas próprias vidas e de suas proles, mas convivem e vivem seus amores harmoniosamente, independentes. Realmente os tempos mudaram. Não sei o que diriam meus avós diante de uma situação dessa, mas sei que meus netos deverão estar um passo à frente do namorido. Talvez nem mais colorido mas, espero que não seja algo fruto de algo DOLORIDO, como um lar desfeito! Mas que sejam todos felizes.