EMPRESÁRIOS BRASILEIROS
EMPRESÁRIOS BRASILEIROS
Durante muitos anos do século passado a indústria brasileira viveu a mamar nas tetas do Estado e não ligava nem um pouco para o desenvolvimento de produtos, produtividade, qualidade, custos, serviços e principalmente em atender seus clientes como CLIENTES. O primeiro sopro de modernização de suas atividades ocorreu em 1990, por incrível que pareça, no governo do Presidente Collor, vade retro Satanás, que chamou os automóveis brasileiros de carroças e deu o ponta pé inicial na marcha do desenvolvimento baseado na eficiência e não na proteção a incompetência.
Passaram-se 22 anos e uma boa parte do empresariado ainda não perdeu o viés protecionista e quer porque quer a criação de barreiras a importação de bens. Ora, em alguns casos realmente há que se tomar medidas para impedir a concorrência predatória, mas na maioria dos casos os empresários brasileiros locupletam-se com os governos e vivem das mamatas dos baixos juros do BNDES para seu desenvolvimento e modernização. Além disso, não se unem em cruzada pela eficácia da administração pública e consequentemente pela redução das cargas tributárias, em todos os níveis de governo, bem como, pela prestação de um serviço digno e condizente com os impostos cobrados. Esta mais do que na hora dos empresários brasileiros tomarem vergonha e parar de ficar chorando pelos cantos pelo câmbio, apreciado ou depreciado. Querem ganhar dinheiro, vão trabalhar, respeitar seus clientes, cobrar um governo efetivo e honrado, e acima de tudo comportar-se com cidadania.