A "MINHA" FRASE IMORTAL DO CHICO ANYSIO
“Quem vive 50 anos com a d. Maria entende de d. Maria, não de mulher”.
Esta frase de Chico Anysio, escutada a mais de 30 anos por mim, bateu na trave da minha intuição, mas, apesar de não concordar com ela, ou por isso mesmo, nunca a esqueci.
Uma frase por mais plasticidade que tenha não a torna verdadeira, assim como a frase do Vinicius, que na realidade não é dele e sim de Henri de Régnier (1928):
L'AMOUR EST ÉTERNEL TANT QU'IL DURE
'O AMOR É ETERNO ENQUANTO DURA'
Ambas não traduzem a realidade, pois a paixão é passageira e não o amor.
E há que se chegar a um estágio para saber distingui-los e isto para alguns exige muitos relacionamentos enquanto que outros já vêm preparados para reconhecerem ou sentirem o amor, com muito mais facilidade e de forma natural.
O amor é simples, não precisa de pirotecnias, de altas aventuras, e não se encontra em ambientes boêmios, terreno fértil para as paixões tórridas, conflitantes, angustiantes e... fugazes como é tudo na vida madrugueira.
Poetas falam de amor, mas muitos não chegaram a conhecer, e sofriam em infelicidades e ansiedades, afogando-se em noites de barris de maltes ou de cevada e sempre em braços nunca dantes navegados.
Não foi o caso do Chico Anysio, ele só entrou com a frase e com o número de casamentos, mas a frase dele mostra que ele tinha que “caminhar” para encontrar o amor, como muitos de nós também tivemos.
Espero que ele tenha conseguido, pois entre “sentir o amor dentro de si” e ser muito amado há uma diferença muito grande.
Nós podemos ser muito amados e continuarmos nos sentindo solitários e infelizes, muito comum na vida boêmia, o que não acontece quando sentimos o amor dentro de nós.
Talvez por isto Jesus nos tenha dito: “Ame ao teu próximo” e não “procure ser amado pelo teu próximo”, o que é bem diferente.
Temos muitos casos de amores bastante duradouros, eternos, no meio artístico nacional e internacional, mas estes sempre passam no anonimato, pois não chamam a atenção, não são noticia, viraram rotina.
E a mídia vive da noticia momentânea e está é criada pelos que estão sempre, ou se separando ou se juntando, como quem troca de roupa, até se afirmarem e saírem dos holofotes, ou não.
E muitos anônimos acabam pensando que a felicidade é destes, mas é um grande engano.
www.hserpa.prosaeverso.net
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass - www.graal.org.br
“Quem vive 50 anos com a d. Maria entende de d. Maria, não de mulher”.
Esta frase de Chico Anysio, escutada a mais de 30 anos por mim, bateu na trave da minha intuição, mas, apesar de não concordar com ela, ou por isso mesmo, nunca a esqueci.
Uma frase por mais plasticidade que tenha não a torna verdadeira, assim como a frase do Vinicius, que na realidade não é dele e sim de Henri de Régnier (1928):
L'AMOUR EST ÉTERNEL TANT QU'IL DURE
'O AMOR É ETERNO ENQUANTO DURA'
Ambas não traduzem a realidade, pois a paixão é passageira e não o amor.
E há que se chegar a um estágio para saber distingui-los e isto para alguns exige muitos relacionamentos enquanto que outros já vêm preparados para reconhecerem ou sentirem o amor, com muito mais facilidade e de forma natural.
O amor é simples, não precisa de pirotecnias, de altas aventuras, e não se encontra em ambientes boêmios, terreno fértil para as paixões tórridas, conflitantes, angustiantes e... fugazes como é tudo na vida madrugueira.
Poetas falam de amor, mas muitos não chegaram a conhecer, e sofriam em infelicidades e ansiedades, afogando-se em noites de barris de maltes ou de cevada e sempre em braços nunca dantes navegados.
Não foi o caso do Chico Anysio, ele só entrou com a frase e com o número de casamentos, mas a frase dele mostra que ele tinha que “caminhar” para encontrar o amor, como muitos de nós também tivemos.
Espero que ele tenha conseguido, pois entre “sentir o amor dentro de si” e ser muito amado há uma diferença muito grande.
Nós podemos ser muito amados e continuarmos nos sentindo solitários e infelizes, muito comum na vida boêmia, o que não acontece quando sentimos o amor dentro de nós.
Talvez por isto Jesus nos tenha dito: “Ame ao teu próximo” e não “procure ser amado pelo teu próximo”, o que é bem diferente.
Temos muitos casos de amores bastante duradouros, eternos, no meio artístico nacional e internacional, mas estes sempre passam no anonimato, pois não chamam a atenção, não são noticia, viraram rotina.
E a mídia vive da noticia momentânea e está é criada pelos que estão sempre, ou se separando ou se juntando, como quem troca de roupa, até se afirmarem e saírem dos holofotes, ou não.
E muitos anônimos acabam pensando que a felicidade é destes, mas é um grande engano.
www.hserpa.prosaeverso.net
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass - www.graal.org.br