Futurologia das redes sociais
A internet após o uso constante acabará por parecer bastante infantil quando o processo de cada usuário não tiver sido realmente cômico. Acabará no nível infantil da televisão brasileira. Esse artificialismo de passatempo aumentará recaindo no avanço desmesurado da oftalmologia. Em poucos anos as redes sociais serão observadas como algo tão banal e ridículo que só aquele que riu antecipadamente se salvará. Basicamente porque a comunicação por via escrita é a pior conhecida dos últimos anos em toda a história da humanidade. Milhares de pessoas perderão amizades graças à incapacidade de triunfar através da expressão escrita. Amigos distantes se tornarão arredios e até ausentes sentindo a diferença de habilidade quanto ao poder de redação e influência desse mecanismo. O que ocorre em menor escala com a linguagem falada.
Na verdade será gritante o retrocesso nesse processo atual aparentemente de êxito. Reconhecerão com tristeza que a base escrita tem como fim a dimensão da comunicação através do artifício da rapidez como excelência. Parando nisso. Pense num relógio que só funcionasse por escrito para dizer as horas. O tempo da comunicação escrita possibilita ao usuário sem essa habilidade um breve exercício frugal que o convencerá da total excelência, prejudicando a educação e a leitura propriamente dita. Leitura de fato que será abandonada pela desimportância do aprendizado e prática real. Prejuízo descomunal a civilização humana.
Por outro lado o usuário é confundido porque não reconhecerá qual via direta está sendo utilizada para definir a comunicação entre milhares de intermediários. Fenômeno inevidente quando o óbvio recebe tratamento de elevado padrão gráfico. Só é possível avançar em espiral quanto ao desenvolvimento. Para muitos o fim dessa linguagem será o fim do mundo e só então se começará a dar importância severa ao lixo tecnológico produzido pelas máquinas idiotas em todas as variações simplórias de sistema material.
Com o futuro ciclo de inexpansão se debruçarão os homens ao exame das razões do declínio. Encontrarão a sede de novidade e a instabilidade como fator primitivo do declínio. Bilhões de informações individuais ficarão armazenados até compreenderem o homem único e global em suas aptidões. Todos envoltos numa nova espécie de paranóia tecnológica de escravidão contratual predeterminada. Contrato que milhões de pessoas num impulso jamais deram a mínima importância, e sem o qual a máquina não funcionaria.
Finalmente ocorrerá o declínio total porque a máquina de comunicação proposta tem atualmente como base a vaidade humana travestida de processo de comunicação. A essência popularizada é o exibicionismo, porém se levarmos um exibicionista nu direto das ruas urbanas para a praia de nudismo ele perderá completamente todo caráter exibitivo.