EU, É QUE SOU O CARA!

Hoje cedo, abri o meu MSN e uma dos meus amigos que fazem parte da minha lista de endereços, jogou a esmo essa frase aí em baixo.

“O mal de todos nós, é que preferimos ser arruinados pelo elogio, a ser salvos pela crítica”. (Norman Vincent).

Eu acabara de adotar uma medida de repressão contra os ferrenhos críticos que invadem o meu blog e a minha vida com as suas asas fedorentas de urubus cansados e raivosos, principalmente aqueles estranhos ao ninho e que comentam com ofensas quando solto minhas garras para negar a existência de seres superiores que a humanidade inventou para se auto-explicar.

Sempre me considerei um crítico ferrenho da ignorância plena, confundida por muitos, com burrice crônica ou temporária, até mesmo na inocência exagerada, embora tenha que reconhecer, na tenra idade, estava escalado nesse time.

Jamais admiti o adjetivo burrice no meu vocabulário, como sendo um termo que se encaixasse no meu perfil e talvez seja essa característica de auto suficiência que eu carrego como uma cruz que me torna uma pessoa irritante perante alguns que me cercam. Fazer o que? Eu sou assim e vou morrer assim. Isto, aliás, me foi dito por um dos melhores amigos meus, aqui em Goiânia, inspirado naquela musica da novela Gabriela Cravo e Canela.

É possível que, hoje me conhecendo melhor, ele tenha se arrependido de dizer tal verdade. Claro que sou assim e vou morrer assim e dispenso elogios maiores ou menores por essa postura, pois sei que do ponto de vista “politicamente correto” os demagogos, vão continuar fazendo o tradicional “me engana que gosto”.

É por isso que eu detesto esses engravatados aposentados e comedores de hambúrgueres, que lá nos EEUU não possuem mais utilidade alguma e vivem escrevendo livrinhos de auto-ajuda, para povoar nossas livrarias,

Invadindo o Brasil com essas bravatas e tentando escrever coisas para gente cheia de coisas mal resolvidas. Como por exemplo, aquelas bobagens que atribuem terem sido ditas por Bill Gates numa sala de aula em algum lugar dos EEUU.

Escrevem e falam pelos cotovelos. Falam muitas obviedades e com certeza não sabem que frases assim, se enquadram perfeitamente em algumas pessoas, mas em outras, fazem um estrago irreparável, nos conceitos que a gente dever ter sobre limites e boa educação. Essa frase desse tal Norman, mexeu com os meus brios, me deixou invocado. O boné encaixou, mas não serviu, não gostei desse boné. Eu sou assim. Os críticos e debochados que se danem, que morram. Eu tenho uma grande amiga e psicóloga que me deu um conselho sábio e disse: Luiz, o melhor veneno contra esses vermes que sobrevivem das trevas da intriga e da inveja, é o silencio absoluto. Não fale com eles, não responda suas provocações, não retribua na mesma moeda os seus insultos, pois esse é o alimento que os fortalece. Foi então que me lembrei daquele famosa frase bíblica –

"omnia possum in eo qui me confortat"

Frase bonita, né? Até Jesus Cristo que dizem era o filho do “cara”, era seguro de si, era forte, determinado e pronunciava essa frases de efeito, além de outras que a própria bíblia trás:

"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes."

de (I Co. 15:33)

"A boca fala do que está cheio o coração."

de (Jesus Cristo)

É melhor eu parar por aqui, porque senão daqui a pouco estarei ajudando os Padres a celebraren suas missas.(rs)

Mas enfim, tenho tentado optar pelo antídoto e não pelo veneno recomendado. Cheguei à conclusão que não sou bom em antídotos.

No próximo mês de abril, completo meus 67 anos de existência e consegui vencer meus medos. Passo debaixo de escadas,coloco minha maleta no chão, permito que qualquer pessoa que entre na minha casa, entre por uma porta e saia pela outra, podem olhar atravessado, de banda, podem queimar velas nas esquinas, que me perdoe esse tal Norman Vincent, pois nada melhor que um elogio como incentivo.

As melhores pessoas, que já passaram pela minha vida e que sempre foram por mim, consideradas referencias na minha formação, eram meus fãs incondicionais e a recíproca era verdadeira. Todos nós somos movidos por elogios justos e merecidos. A critica tem que ser passada na peneira do bom senso para que tenhamos mesmo a certeza absoluta de que ela tenha ocorrido para ajudar.

O que as pessoas não sabem é interpretar os elogios que recebem. Por exemplo, quando eu trabalhava empregado, de carteirinha assinada, marcando ponto, um aumento de salário espontâneo era um elogio rasgado que eu agradecia. trabalhando mais e mais. Um idiota qualquer, desses críticos que freqüentam meu blog para me esculachar provavelmente quando recebiam um aumento de salário, reclamavam e criticavam achando que foi pouco. Essa é a grande diferença.

E se eles entram aqui, para fazer isso, é porque devo estar escrevendo alguma coisa que os incomode ou que provoque neles uma irresistível vontade de visitar sempre o meu blog. Eu é que sou o cara. Meu ego está sendo massageado de qualquer maneira.

Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 27/03/2012
Código do texto: T3579618
Classificação de conteúdo: seguro