Paciente.
Ao balbuciar de cada frase os sentimentos começaram a escorrer pelas paredes. Sem som. Sem vida. Apenas solidão. Nem sabia o que sentir. E mesmo sem saber, eu sentia. As palavras tomavam formas inexplicáveis, e com o tempo meu coração foi esvaziando, e enquanto esvaziava meus olhos lacrimejavam, tentando encontrar um novo rumo enquanto do outro lado da linha o fim era anunciado. Por mais que a dor se negasse a passar, eu acreditava que no fundo tudo voltaria ao normal com o tempo. E meio que sem desconfiar, acabei me tornando vítima das minhas próprias palavras.