Sexta-feira, 23 de março de 2012.
Hoje de manhã, logo que virei uma esquina, eu ia pela calçada olhando para a frente, quando levei uma tremenda cacetada na cabeça. O que seria aquilo? Estaria num filme de terror... alguém me atacava ou era um outdoor despencando? Até fiquei tonta. Soltei &&&###! Não havia ninguém por ali. Só vi ao meu lado um enorme portão de garagem que acabava de descer obedecendo a um controle remoto. Porta assassina. Era de madeira grossa, para a entrada de dois carros. Inconformada, toquei freneticamente a campainha da casa, falando bem alto: bateu na minha cabeça! Logo uma moça apareceu perguntando a senhora está bem, a senhora está bem? É claro que não, respondi irritada, doeu, viu? Sei lá o que pode me acontecer depois de uma pancada dessas! Virei as costas e fui embora.
Felizmente nada mais aconteceu do que um galo no meu cocuruto que passou o dia todo ‘cantando’.
Estou aqui a matutar. Se daqui por diante eu tiver que andar olhando para o alto, será que não vou tropeçar numa pedra gigante ou cair num buraco profundo? Vá saber...