O "LIVRO" VIRTUAL.
SE É VIRTUAL NÃO É LIVRO.
Livro é aquilo que se lê editado por uma editora convencional.
Sem alterações da possibilidade de entrar em uma livraria, viver seu ar tradicional, onde por vezes se tem um café, folhear um livro nessa livraria, ler sua resenha, ser apresentado ao autor por sua orelha, etc., NÃO SENDO ASSIM NÃO É LIVRO.
Este o ritual de quem verdadeiramente lê.Não é razoável retirar o prazer da iniciação de intimidade entre o leitor e o autor, cujo primeiro contato se dá na livraria e no conhecido livro, cujos primeiros exemplares salvaram a cultura guardados e escondidos dos bárbaros pelos monges da idade média.Hoje os bárbaros da tecnologia " pensam" que podem subtrair essa magia. NÃO PODEM! ESTÃO AÍ OS FILTROS DE EDITORAS VERDADEIRAS. FELIZMENTE..
Na internet (espaço LÚDICO para comunicação e desenvolvimento profissional e de pesquisa "em termos"),por seus leitores, constata-se pelo universo de acesso, que se trata de outro público, estão associados à imagem.
Só não enxerga esse fato absolutamente solar o incauto que se sente e quer ser escritor de qualquer forma. Pague o preço..... São frustrações somadas. E ficam visíveis essas decepções, são choradas, sentidas. Postas para fora em terapia doída.... É o pesadelo superveniente ao sonho.
A internet propicia, propulsora da comunicação que é, possível leitura do que chamamos de crônica, prosa poética, poesia e seus vários corolários disseminados, muitos corruptelas da tradição e da métrica.
É um mundo diferente da livraria. O universo gigantesco da internet, com seus variados níveis de frequência, com todos seus acertos, equívocos, vícios e méritos é outro mundo.
E AS PESSOAS NÃO PERCEBEM! Ou não querem perceber....
E se lançam a "editar" livros onde espertalhões ( me incomodam muito), conseguem captar vontades, na busca de saciar sonhos e vontades de alguns de serem escritores, rejeitados por óbvios motivos em editoras, ainda que paguem as edições, mesmo editoras de fundo de quintal. Mas nem nessas conseguem. A atividade editorial, mínima seja, e pequena seja o corpo da editora, tem compromisso com o mercado e balizas.
O custo desses “livros” ficam caros, absurdamente caros, pois não são livros, mas maneira nova de ganhar dinheiro
Já avaliei, e digo como um conhecedor de direito autoral, pagam nada para o que for vendido, dez por cento, e diga-se, nada é vendido, nem em roda de “amigos”.
Para ser “ editado” o livro, vendido sob pedido, pedem quinhentos reais de taxa para serem visualizados no site e entregam UM LIVRO ao autor.
Se algum peregrino comprar, é tornado papel sob pedido, nunca praticamente.
E venderiam toda uma edição, ao enfraquecido autor consumido pela vontade de ser conhecido como escritor, edição pequeníssima, de trezentos ou quinhentos livros, esse número último quase nunca apontado, POR UM PREÇO ABSURDO. É o famoso risco, o "spread".
Querem ganhar dinheiro em cima do sonho, o que é desleal e nocivo, se valendo de uma certa vaidade, o que não passa e nunca passou ao largo da humanidade. É compreensível, todos gostariam de serem celebrizados, ao menos onde os "eus" estão dimensionados...
Mas é preciso ficar de olho aberto para não cair nesse “conto do vigário” de “ conselhos editoriais” de qualquer um, para ganhar dinheiro fácil dos tolos.
Aplauso fácil de roda de amigos não faz de ninguém escritor, façam um teste, mandem seus " livros", mesmo pagando, para editoras pequenas, vejam se seriam editados em verdadeiros livros. É só um alerta. Canso de ser assediado.