Dentro do teu olhar.
A claridade excêntrica que a luz dos seus olhos me transmitia não era algo de costume. Não era algo para ser visto em um ciclo natural da vida. O brilho daqueles olhos transmitia esperança e nada do que era dito pelos outros tirava o tamanho do apreço que eu tinha por aquele olhar. Aquele brilho era tanto, que podia ser confundido com uma chuva de meteoros ou um céu estrelado quando eu olhava. Chuva de meteoros? Parecia pouco. Meu coração não ficava tão colado ao dele quando eu via uma simples chuva de meteoros. Até mesmo aquelas pessoas que não entendiam, não enxergavam, aquelas pessoas que talvez estivessem trancadas em um canto escuro quatro por quatro de puro aperto no coração. Aquelas pessoas que não entendiam o amor, bem, elas entendiam que o brilho dos meus olhos ao verem o brilho dos olhos dele não era algo normal. Não mesmo. A beleza era tanta, que até as lágrimas que eu derramava pareciam ter sentido. Com o tempo, o brilho dos olhos dele nunca se apagaram. Mas o brilho dos meus olhos se envolveram tanto que eu fiquei sem rumo.