Até os doutores falam bobagens II
Para que você, meu leitor, entenda a história, peço que leia a minha crônica “Até os doutores falam bobagens”. Prosseguindo então, preciso contar que o meu município abriu edital para a seleção de candidatos ao cargo de Coordenador Pedagógico. Inscrevi-me, pois se abriu a inscrição também para pessoas que estão cursando a Pós-Graduação, que é o meu caso. Participei das três fases da seleção e fui aprovada em todas elas. Hoje já estou atuando no novo cargo e bastante feliz!
O que diria para aquela professora? Tomaria emprestadas as palavras do brilhante filósofo e educador brasileiro Mário Sérgio Cortella que diz: “Para que alguém, quanto mais vivesse mais velho se tornasse, teríamos que ter nascidos prontos e irmos nos gastando. Ora, isso acontece com carros, fogões ou sapatos; com humanos e humanas não. Nascemos não-prontos e vamos nos fazendo; eu, neste momento, sou o mais novo de mim, minha mais nova edição (“revista e ampliada”) e, se o critério para a velhice é o tempo, o mais velho de mim está no passado.”
Desse modo, o que quero dizer é que as dificuldades e problemas existem para serem contornados ou vencidos e só depende de boa vontade e esforço. Idade ou despreparo não são empecilhos. Idade avançada não impede nem inibe o pensamento, a criatividade, a competência. E o despreparo? Se combate com muita disposição, buscando meios e estratégias para atingir o conhecimento necessário para aquilo se pretende!