ARRASTÕES AOS CONDOMÍNIOS DE LUXO: FILMES DE TERROR"
A diversificação da onda de assaltos aos condomínios de luxo que se prolifera nas grandes cidades, principalmente, São Paulo, é algo preocupante e assustador. Já virou até motivo de piada e gozação, por exemplo, quando se pergunta por que a polícia não consegue acabar ou diminuir drasticamente com esse tipo de violência? Ora, porque o crime é organizado!
Brincadeira à parte, sabemos que ninguém está totalmente seguro da invasão da sua privacidade quando acontecem esses temíveis arrastões, os quais são previamente programados, estudados pelos meliantes especializados neste tipo de crime. Pois um condominio luxuoso pode se precaver como for com aparatos sofisticados meios de segurança, os quais numa fração de de segundos ou minutos ficarão totalmente inoperantes, ante a petulância,a audácia a "inteligência" dos bandidos, uma vez que estes sempre têm informações preciosas e imprescindíveis para atingir com sucesso qualquer tipo de invasão ou assalto a bancos.
Qualquer pessoa sabe que nenhum grupo armado vai sair por aí, aleatoriamente, cometendo atrocidades. Repito: através de informações precisas de alguém que trabalha ou mora no local que será invadido/assaltado, os dito cujos analisam pari passu, detalhadamente, a futura ação para que não tenham o plano frustrado de alguma maneira. Portanto, após obter, por exemplo, uma dica certa onde há algum apartamento, cujo proprietário está ausente, é só programar o dia e o horário adequados para a invasão e em seguida agem rapidamente, conseguindo às vezes mais do que calculavam, pois durante a ação covarde, ainda coseguem dominar e roubar outras famílias incautas, deixando-as amordaçadas, causando traumas nas vítimas.
Em todo tipo de assalto a história sempre é a mesma. As vítimas sempre ficam num estado de impotência total. E lhes resta rezar muito para que não aconteça algo pior. Quase sempre eles levam vantagem, mesmo sabendo que tudo isso é por pouco tempo. Mais cedo ou mais tarde a casa cai.
A variedade deste "filmes de terror" só muda de cenários. Mas o objetivo é sempre idêntico. Parece que há uma comunicação, um complô entre eles, os assaltantes, pois quando resolvem atacar determinado lugar, geralmente o fazem sempre em sequência, o que chega a intrigar a polícia. Amiúde, um ou outro meliante menos experiente chega a tombar sem vida, o que não fará nenhuma diferença no alarmante número deles que se prolifera da notie para o dia ou ao contrário.
E sendo assim fica aquela mudança de cenários: antes a onda de ataque atingia os ônibus, os quais, após a implantação do bilhete único, deixaram de ser menos visados. Depois eles partiram para os Bancos e em seguida Casas Lotéricas, Postos de gasolina e a condomínios de luxo etc. Mais recentemente o "filão", literalmente, para saciar a sua fome por dinheiros e objetos de valor passou a ser a rede de restaurantes mais sofisticados, frequentados por pessoas ricas.
Em todos esses locais, os malandros chegam e agem atentos a qualquer ação suspeita, abortando-a com arrogância e violência. Pois com uma arma em punho o tal indivíduo se transforma num machão, porém quando a polícia o enquadra, mostra o seu lado fraco de ser humano que é. Pois é um tal de "não senhor", sim senhor", "não sei", "não fui eu" que só termina quando estiver atrás das grades. Isso é mais uma prova cabal de "quem tem c., tem medo".
Joboscan de Araújo