Pós-tradicionalismo e pós-modernismo

O pós-tradicionalismo é tão essencial que torna a expressão pós-modernista débil diante da sua definição mais exata. O pós-tradicionalismo sim, luta contra o radicalismo embrenhado na semente conservadora vazia de sentido. O pós-tradicionalismo nasceu vivo, mesmo não sendo ensebado pela mão do jornalismo sensacionalista. O pós-tradicionalismo é a evolução do modernismo que nunca foi pós-modernista.

O pós-tradicionalismo sabe o quanto qualquer bobagem consecutiva vira certeza. Expressão livre, graciosa e libertadora. Nasceu no Rio Grande no Sul por força de expressão o pós-tradicionalismo. Brilhará no mundo em seu cosmopolitismo altamente necessário. Baseia-se numa única máxima: A história se repete? Então a burrice é intermitente.

O pós-tradicionalismo é alegre, vivaz, mesmo adorando a maior escritora do gênero de terror do Rio Grande do Sul. Genial sem academias, recusando o pós-modernismo de tacape e sem saber ao certo o que vem a ser pós-tradicionalismo.

Nada mais alegre do que a criatividade. Nada mais colorido e dinâmico. Quanto tempo levam para abandonar a mesmice pelo qual nos acomodamos até os diagnósticos finais da medicina?

Quanto mais tradição, menos criatividade, mais conflitos, mais endurecimentos gratuitos. Todo pós-tradicionalista sabe que a convicção é mais importante do que a fé empedernida. De que o homem livre entre suas convicções negocia melhor suas diferenças. O pós-tradicionalismo rejeita qualquer ideologia opressora do passado que se revela novamente no presente porque não admite repetições fracassadas e vazias de sentido.

O pós-modernismo sempre foi fraco, esquálido, de óculos de tartaruga e citações mofadas. O pós-modernismo é um chimarrão de erva química como suco em pó com mania de fruta natural. O pós-tradicionalismo é a ausência da criatividade literária e que por esta razão se abriga na historiografia como um romano imita um grego no período clássico.

Por fim o pós-modernismo falseia a autocrítica sem a essência do pós-tradicionalismo. Só o pós-tradicionalista tem o compromisso com a verdade mesmo na ficção.

O que falta no pós-tradicionalismo? Imprensa. Por sorte ela evoluiu no computador. A tecnologia virtual, digital, ainda que modal é puramente pós-tradicionalista. Aceita porque apreende, raciocina, recusa, modifica com variante e evolui.

Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 25/03/2012
Reeditado em 25/07/2013
Código do texto: T3574659
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