PREFIRO ACARAJÉ
Condolessa de Chapéuzinho vermelho
Eu entendi assim: A Bahia vai de um extremo a outro: Conivência com indiferença. Jorge Amado se foi, e consigo foi levando a resistência. E Gil reescreve o folclore como bandeira do orgulho nacional, virou o ministro regaee, o ministro do tamborim (eu não disse berimbau). Talvez Lula seja (ou tenha sido) uma mentira amena que não atrapalhe sua inscrição na lápide da Educação. É vigoroso no tom de voz e inverte a lógica de decisões, apostando num conselho informal de velhos e competentes amigos da burguesia. Por trás do pano, intelectuais talentosos determinando ações governamentais de extrema responsabilidade e de uma esquerda anêmica, enfraquecida pelas conveniências e acordos politicos. Melhor que ser governado por bonecos vestidos de verde oliva, com cassetetes na mão.
A Bahia de Marta Rocha é diferente, completamente, da Bahia de Preta Gil. Nada contra a Bahia, nada contra os Bahianos, nada contra o bolinho de feijão travestido de acarajé.O Rio de Janeiro, fugiu pra Brasília e se esconde na arte suprema de Niemayer e agora, bem agora recentemente, Obama enfrentou Mc Cain, lá no norte e mostra que a Bahia é além mar. São os ventos do tempo novo soprando para inspirar talento, para revogar tristezas, para esquecer origens intocáveis. O balaio de gato está pronto e lá dentro, como todos querem, ou aceitam, todos são pardos. A Bahia é o próprio Brasil que ninguém vê, quando se está dentro e o Brasil é a Bahia que tudo mundo vê, quando se está fora. E Aleluia, tudo se escreve certo com linhas tortas. Já tô começando a ficar de saco cheio com a demagogia daqueles que deveriam estar curando nossas feridas e no entanto, além de não fechá-las abrem outras em nossas mentes e corações afogados na esperança.
Os personagens dos jogos da ONU são talvez o exemplo do maior ato de demagogia já visto nesse planeta, só perdendo para o Criança esperança da tal Rede Globo. Quem sabe Lula não teria conseguido inserir com seu prestigio as caricaturas de Gil e Didi mocoronga como personagens da luta contra a miséria e a fome na Bahia e no nordeste, para o mundo inteiro aplaudir, enquanto os bandidos vestidos mocinhos bombardeiam o mundo árabe impiedosamente, repetindo o "cajado" de Moisés que protegia os filhos da terra prometida e afogava os maus Palestinos de outrora.
Esse novo time de "salvadores da Pátria" do mundo comtemporâneo tipo a mulher maravilha Condolessa, o Super-man Cofi Anan (sei lá se se escreve é assim mesmo) e abaixo da linha do Equador o inigualável Gilberto Gil, o ministro da potencia Tupiniquim, deveríamos intitulá-los o Trio Calafrio. São todos falsos. São todos juntos o jogo delicioso das aparências, das conveniências. Aliás Hollywood resolveu há algum tempo adotar essa estratégia. Então vejamos, a arte imita a vida ou a vida imita a arte. Mas quem é o dono do maior espetáculo da terra nesse momento? E ele é, em preto e branco ou colorido ? Na Ilha da Fantasia de Bush, ele conseguiu investir Condolessa de papel duplo a de Lobo mau e de Chapeuzinho Vermelho.
Eu hoje, estou enviesado, ou seja, atravessado, mas lúcido e principalmente disposto a rever meus conceitos. Já sei antecipadamente que vou votar no menos ruim. Mas porque estou falando em votar para Presidente na nação dos comedores de hambúrgueres? Mas eu não quero isso, eu quero um voto solução para o mundo, para os Cubanos, vietnamitas, Coreanos, Iraquianos. Onde está o candidato ? E se ele existir e ganhar o que fazer contra os zumbis dos macacos dos tempos de Lampião ? Eles existem, mas na democracia plena é proibido o uso de estacas de madeira.
Não fui eu quem afogou palestinos com aquele cajado criminoso que abriu o mar ao meio. E depois não fui eu quem construiu o canal de Panamá e tampouco o canal de Suez. Prefiro acarajé e uma água de coco. Mac burguer e Coca cola estão ficando demodèe. Tiririca chegou depois e não consegue tirar uma foto junto com Dilma Roussef, nossa presidenta Búlgara. Pode?