A COLCHA DE RETALHOS
Olho aquela neve toda e penso: hoje, se juntar toda neve que há nessa cidade, montanhas de quilos se formarão. Porém, daqui mais algumas semanas a primavera chega, e derrete todo gelo. Com isso o cenário muda, onde antes havia o branco e arvorés sem folhas, botões gordos desabrocharão em lindas flores coloridas.
Traço um paralelo com o ato de viver, nele também as estações se intercalam. Tudo se transforma.
Muitas vezes, parece que foi ontem que eu, corria livre e alegre pelas ruas de terra, da vila querida.
Pés descalços, a brincar sem preocupação.
Da mesma forma sinto em relação aos meus filhos. Quando me dei conta, já não eram mais crianças. Às vezes, penso que pisquei o olho e, eles aproveitaram, conquistaram asas e voaram.
Tudo passa tão breve no ato de existir, quase tão rápido quanto a neve, que não dura mais que uma estação invernal.
O tempo transcorre, mas ficam as lembranças, que tem por companhia a saudade.
Sei que vou sentir saudade do que desfruto no presente. Da mesma forma que, já sinto do que vivi ontem.
Não tem jeito, tudo que hoje experimento, vai formando a colcha de retalhos, que costuro durante o meu viver. Essa colcha é composta pelas minhas emoções e sentimentos. Cada fase que passa, bordo com pontos de saudade, lembranças, alegrias, vitórias, tristezas, dor. E quando olho, a colcha está enorme. Formada por pedaços coloridos e belos, e outros pálidos e tristonhos.
Bom mesmo, é poder repousar a alma cansada das lutas, nessa macia colcha de retalhos, cada pedacinho dela, conta um pouco do que sou.
Melhor é saber que ela não é obra concluída, a cada minuto um novo ponto, uma nova cor, acresço a imensa colcha. Isso tem o nome de viver.
(foto da Autora)
Olho aquela neve toda e penso: hoje, se juntar toda neve que há nessa cidade, montanhas de quilos se formarão. Porém, daqui mais algumas semanas a primavera chega, e derrete todo gelo. Com isso o cenário muda, onde antes havia o branco e arvorés sem folhas, botões gordos desabrocharão em lindas flores coloridas.
Traço um paralelo com o ato de viver, nele também as estações se intercalam. Tudo se transforma.
Muitas vezes, parece que foi ontem que eu, corria livre e alegre pelas ruas de terra, da vila querida.
Pés descalços, a brincar sem preocupação.
Da mesma forma sinto em relação aos meus filhos. Quando me dei conta, já não eram mais crianças. Às vezes, penso que pisquei o olho e, eles aproveitaram, conquistaram asas e voaram.
Tudo passa tão breve no ato de existir, quase tão rápido quanto a neve, que não dura mais que uma estação invernal.
O tempo transcorre, mas ficam as lembranças, que tem por companhia a saudade.
Sei que vou sentir saudade do que desfruto no presente. Da mesma forma que, já sinto do que vivi ontem.
Não tem jeito, tudo que hoje experimento, vai formando a colcha de retalhos, que costuro durante o meu viver. Essa colcha é composta pelas minhas emoções e sentimentos. Cada fase que passa, bordo com pontos de saudade, lembranças, alegrias, vitórias, tristezas, dor. E quando olho, a colcha está enorme. Formada por pedaços coloridos e belos, e outros pálidos e tristonhos.
Bom mesmo, é poder repousar a alma cansada das lutas, nessa macia colcha de retalhos, cada pedacinho dela, conta um pouco do que sou.
Melhor é saber que ela não é obra concluída, a cada minuto um novo ponto, uma nova cor, acresço a imensa colcha. Isso tem o nome de viver.
(foto da Autora)