Frédéric Auguste Bartholdi


As áreas de risco da cidade do Rio de Janeiro, lugares onde ninguém se atreveria a fazer passeios de fim de semana com a família, agora são conhecidas como comunidades. A denominação favela foi extinta do vocabulário, e eu vou ser acusado por aquela senhora não autenticada de me agarrar a um tema e não largar mais. Mas essa crônica tem a ver com obras de arte.

Quem gosta de obras de arte visita galerias e museus de belas artes. A temporada de exposições no Rio de Janeiro está maravilhosa, e o ano promete outros grandes eventos para os amantes das artes. Centros culturais museus e galerias estão oferecendo exposições para o deleite de todos os gostos. Tanto exposições permanentes quanto itinerantes.

Entre as várias modalidades da arte visual temos as esculturas. Obras talhadas em pedras, madeiras, fundidas em bronze, e muitos outros materiais. O nome próprio no alto da pagina é de artista plástico escultor. Talvez sua obra mais famosa seja a Estátua da Liberdade, cujo nome oficial é: A Liberdade iluminando o mundo. (Ave Google).

Para chegar ao produto final de uma obra gigantesca como aquela o escultor esculpiu modelos até se dar por satisfeito. A partir desse modelo foi construído o monumento mundialmente famoso. O modelo é obra de arte, esculpido pelo artista.

Em 1960 o Brasil recebeu de presente dos Estados Unidos da América do Norte o modelo original da Estatua da Liberdade. Este modelo não está em museu ou galeria de artes. Está ornando a entrada de uma comunidade na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

O que me causa espanto nem é o fato em si, o que me causa espanto é a estatua ainda existir. Pode me chamar de preconceituoso.

No centro e zona sul do Rio de Janeiro monumentos são quebrados ou roubados inteiros para diversos fins, onde o fim principal é a venda do material em ferros velhos. Roubam até tampas de ferro dos bueiros. O dinheiro da venda todos sabemos para onde vai.




 
Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 22/03/2012
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