Dia das mulheres
Nos últimos tempos tudo que escrevo é com duas semanas de atraso, por isso, não se espantem se este texto chegar bem depois da data especial. Sinal de que o tempo deixou de ter alguma importância para mim. Hoje, não hoje, mas no dia em que devia ter escrito este texto as mulheres se juntavam para festejar o dia da sua independência. Depois de vários anos vivendo na sombra dos homens, eis que elas surgem agora no comando dos nossos destinos.
Se tenho alguma coisa contra? Nada, rigorosamente nada, acho até que chegou a hora de elas tomarem as rédeas das nossas vidas. Se elas forem tão boas gestoras como tudo indica, então o mundo pode esperar dias de paz. Olhando para a Dona Merkel prevejo o quanto os europeus podem estar felizes... ou não! Isto só entre nós: essa senhora que mais parece uma caricatura de Madame Buterfly não é nem mais nem menos do que uma ameaça “hitleriana” á União Européia. Reparem como ela se movimenta na surdina, sempre com o intuito de esmagar os mais pequenos. Hoje ela canta de galo, empresta dinheiro e encosta Gregos e Portugueses, outrora reis do mundo, ás cordas e os obriga a cumprir metas, que eu mesmo tenho algumas dúvidas se serão cumpridas. Não quero ser pessimista, longe disso, mas quero estar ciente de todas as saídas para o meu país. E pelo que posso analisar, mesmo estando longe da amada pátria, vejo que estamos caminhando para um beco sem saída.
A esta fase do texto, sinto-me inclinado a dizer que o poder é aliciante, mas tanto homens como mulheres o usam para beneficio próprio. As mulheres tendem a ser mais caprichosas, os homens mais racionais. Mas no fim das contas, nada vai mudar, elas ao seu estilo cometerão os mesmos erros que nós cometemos ao logo da nossa existência.
Não é a questão do sexo que vai mudar os princípios do mundo... homens, mulheres, e seja lá o que virá depois... sempre terão atrelados a si um legado demasiado pesado para seguir de cabeça erguida. Afinal: Roma e Pavia não se fizeram num dia.
- Você está errado. Ouviu bem?
- Ouvi sim, mas temo que o tempo me dê razão.