Sem título

Talvez, como eu ouvi uma vez a expressão vinda de uma professora não muito legal, talvez, eu queira "ser do mundo". Talvez eu queira, ou até mesmo precise nascer em um lugar e viver constantemente novas descobertas, novas situações em lugares novos. Não me refiro a viver como uma caixeiro viajante, até porque devido aos esforços principalmente da minha linda avó, tenho os pés bem no chão. E se isso não for ter pé no chão, não sei se a expressão pode ser considerada válida. Para conseguir ser essa pessoa "do mundo" acho que muitos esforços são necessários. Ou melhor dizendo, talvez a palavra certa a se dizer seja: flexibilidade. A terminologia dessa palavra refere-se a capacidade. Sendo portanto, algo que não é nato (nasce sabendo), mas algo que se conquista, talvez a cada viagem, cada nova descoberta. Nem tudo são flores. Sem querer fazer drama, ou ser cliche, mas acho que isso todos nós, habitantes desse mundo que anda atualmente de pernas para o ar, estamos mais que cansados de saber. Sou contra ideologias que pregam o tempo todo palavras positivas e sobre a almejada felicidade. Já parou para pensar que, talvez, seja mesmo necessário esses momentos de extrema tristeza ? Já tentei imaginar como seria uma vida perfeita, simplesmente não seria. Acho que não teria continuidade. Seria vazia. Enfim, não convém pensarmos em coisas tão utópicas assim, mas. O que eu escrevo hoje, não posso garantir que irei concordar amanhã. Mas acho que assim que a coisa, (ou como diria uma amigo meu, de minas), esse trem funciona. Atualmente perdemos esse costume. Ou melhor, para não cairmos nessa garfe de generalizações, muitas pessoas perderam esse costume de escrever o que pensam. Isso tornou-se hábito principalmente dos belíssimos poetas e jornalistas, as pessoas esquecem que podem simplesmente escrever, sem nenhum comprometimento. É só isso.

mmmalencar
Enviado por mmmalencar em 21/03/2012
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