Pau de virar tripa

Ali em pé, parado, encostado na vitrine de vinhos, imóvel..., até “parece um “pau de virar tripa”.

Bem! Vocês não sabem o significado, do tal, “pau de virar tripa”, palavras que ouvia sempre minha avó dizer?! Fui perguntar para o “Aurélio”, e ele, veio com esta explicação:

A frase surgiu de uma associação da magreza, com o utensílio usado para virar a tripa ao contrário, com o objetivo de fazer sua limpeza. Quando esse processo acaba, ela é recheada até se tornar linguiça. Os paus de virar tripa chegaram ao Brasil no fim do século 19, pelas mãos dos imigrantes alemães e italianos, que trouxeram de sua pátria o costume de comer alimentos embutidos. Nesse período, existiam apenas as tripas naturais, que eram retiradas do trato intestinal de suínos, bovinos e ovinos. Depois de extraídas, elas eram limpas em água corrente e viradas ao contrário com a ajuda de pedaços compridos de madeira – normalmente, galhos finos e compridos de marmeleiro.

Ah! Caro Leitor; olha o que lembrei neste exato momento, de uma surra que levei da minha mãe de vara de marmelo, ui, ai, ui..., como dói. Esta tal de vara foi muito usada pelos meus tios e bisavós nas pernas das crianças que aprontavam..., ai, ui, ai, ui...! Os vergões que a vara deixava arde como pimenta na boca de mexicano!

Mas, voltando a ele, o nosso, isto mesmo, no gênero masculino de másculo, macho...: “Pantera Cor de Rosa”, sem dúvida, ele é um jovem pra lá de interessante, tanto é ágil com os movimentos corporais, como com a língua, isto mesmo, o magrelo tem resposta na ponta da língua pra tudo. Se você fala pau, lá vem ele, com a resposta: “Pedra!”

Admilson é o seu nome... Alegre, extrovertido, irrequieto..., veloz, uma verdadeira formiga atômica, aquela do desenho animado de um super-herói criado por Hanna-Barbera.

"The Atom Ant" piracicabano, nos relata coisas do seu cotidiano, quase sempre aumenta um bocado ficando muito difícil saber; o que é verdade ou não!

Nos seus relatos pescarias, caçadas... extrapolam o real imaginário para divagar para invenções ficcionais. Ouço as suas histórias com a visível impressão de estar no lugar de Gepetto ao ouvir as invencionices de seu filho Pinóquio (em italiano Pinocchio), personagem de ficção cuja primeira aparição deu-se em 1883, no romance “As aventuras de Pinóquio”, escrita por Carlo Collodi!

“Mentira? Digo não!”