Um ano de Recanto!
Queridos amigos recantistas e demais leitores,
Ontem, dia 18, depois de rapidamente passar o tempo, fez um ano que estou no Recanto das Letras. Consoante pode ser verificado, minha primeira participação neste espaço literário ocorreu com a publicação do poema “08 de março – a ELAS por serem ELA” (http://www.aurismarmonteiro.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=2856106 ) .
Apraz-me relatar que esse poema surgiu em atendimento à solicitação de uma colega de trabalho, visando publicá-lo no jornal mural da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte – PR/RN (onde também trabalho), como forma de celebrar singelamente o Dia Internacional da Mulher. Confesso que fiquei surpreso com o pedido, pois eu não esperava tanto, vez que eu não vivia comentando que gostava de escrever. Mas também empolgado com a ideia!
É certo que desde pequeno gosto de ler e escrever, mas nunca havia pensado em publicar meus escritos, embora muitas pessoas me sugeriam que o fizesse... E o que eu escrevi, ao longo de minha infanto-adolescência, acabou por se perder no tempo, em papéis que não foram guardados... Registre-se que eu escrevia também nos tempos em que eu era militar da Marinha de Guerra, cujo uniforme vesti garbosamente a serviço da Pátria, no período de janeiro de 1979 a dezembro de 2004, portanto, por mais de 20 anos! A inspiração para os “rabiscos”, como era de se esperar, me vinha com mais frequência durante as viagens que eu fazia embarcado, singrando os mares de norte a sul... (http://www.aurismarmonteiro.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=2889501). Infelizmente, por não ter dado a devida importância, perdi também esses “rabiscos”, o que ora lamento, pois recordo-me de que eu escrevera muita coisa poética... Devido a isso, hoje procuro vasculhar essas remotas letras nos papiros da minha memória, no afã de resgatar pelo menos um pouco do muito que perdi... Mas não consigo, meus amigos, eu não consigo... Foi-se tudo, como se foram os ventos que agitaram as ondas do mar, por onde meu navio, romanescamente, apesar de bélico, ia-se a flutuar... Mas eu tento, meus amigos, eu tento... E o faço mediante singelos textos que escrevo e publico aqui no Recanto das Letras, de uma forma flagrantemente amadorística, escrevendo por mero entusiasmo pela leitura, especialmente pela poesia. Acredito que alguém pode estar se perguntando como que eu vim parar aqui. Lembro-me de que a ideia de ser um “recantista” (engraçado como adotamos mesmo essa palavra, né? Eu, pelo menos, não a encontro nos dicionários! Caso exista e eu não saiba, paciência! Mas, que assim seja, pois!) surgiu quando, em meados de março do ano passado (mas passou muito rápido, meu Deus!) recebi um e-mail de um colega castrense (um campanha, como chamamos na caserna) com um texto do saudoso poeta recantista Eurípedes Barbosa Ribeiro. Tratava-se de um artigo sobre política. Gostei de ler o texto e, mais ainda, do fato de saber que o autor desse artigo era militar reformado da Marinha, e que tinha seus textos publicados no Recanto das Letras. Vi, a partir daí, que poderia fazer o mesmo, bastando que me esforçasse no sentido de escrever o que me viesse à tona, mesmo que meus escritos não representassem o resgate do muito que perdera... Mesmo que não passassem de meros escritos amadores... Mas, meus queridos, faço-os com a alma, pela alma e para a alma...
Então, tendo visitado as obras do referido autor e de muitos outros recantistas, passei a imaginar o encanto que seria – como constato que o é – escrever e publicar, ainda que amadoristicamente. Assim, a partir daí, e ao embalo da empolgação experimentada pela publicação do texto “08 de março – a ELAS por serem ELA” no jornal mural da PR/RN, passei a me interessar em fazer o que ora faço: escrever e publicar, neste canto de encantos que é o Recanto (http://www.aurismarmonteiro.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3077534 ).
Mas isso não é tudo, meus queridos amigos. Somando-se a essa constatação maravilhosa de escrever e publicar, há o que digo ser o que de melhor me ocorre nesta seara: a expansão do meu círculo de amizades – ainda que virtuais – com a consequente e prazerosa troca de conhecimentos, opiniões, atitudes e tantas outras ideias.
É assim, meus queridos recantistas e demais leitores, que me vejo neste espaço, fazendo uso da “escrivaninha”, desde o dia 18 de março de 2011, que tão rapidamente ficou lá atrás.
Com meu fraternal abraço, desejo que tenham saúde e paz em Deus, todos.