A LIÇÃO DOS PÁSSAROS
Nós temos muitas lições a aprender com os pássaros. Uma delas é a alegria que eles têm ao celebrar, a cada alvorecer, os prenúncios de um novo dia.
Assim que as primeiras claridades se insinuam, eles iniciam o seu canto alegre. Fico pensando que uma das razões para isso talvez se deva ao reconhecimento de que, mais uma vez, conseguiram driblar os seus predadores noturnos, que são muitos.
A noite traz os perigos para a sua frágil sobrevivência, pois nesse lapso de tempo o seu vôo é limitado. Têm que ter algum refúgio que os proteja, bem como aos ovos e aos filhotes no ninho.
Por isso, cada novo amanhecer se reveste de um significado especial: foram poupados por mais uma vez. Podem voar livres e se fartar dos frutos desse velho mundo, quase sem limites.
Os homens aprenderam a voar com os pássaros, inventando o avião.
Contudo, esqueceram-se de aprender com eles essa alegria da celebração cotidiana de sua existência milagrosa.
E olhe que talvez tenhamos muito mais predadores do que eles. Como já disse alguém, o homem é o lobo do homem.
E, na maioria das vezes, os nossos predadores são silenciosos, esquivos e dissimulados. E não atacam só à noite. Vivem à espreita 24 horas ininterruptas. Ás vezes nem os percebemos e nem sabemos como estão nos emboscando. Viver é sempre um perigo, um eterno desafio.
Por isso nós, mais que os pássaros, deveríamos limpar a garganta e cantar o agradecimento à existência.
Cecília Meireles foi uma grande discípula dos pássaros. Aliás, é, pois os poetas não morrem: eternizam-se em seus mágicos versos.
Aprendamos com cântico-pássaro da Cecília: "Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa..."
Nós temos muitas lições a aprender com os pássaros. Uma delas é a alegria que eles têm ao celebrar, a cada alvorecer, os prenúncios de um novo dia.
Assim que as primeiras claridades se insinuam, eles iniciam o seu canto alegre. Fico pensando que uma das razões para isso talvez se deva ao reconhecimento de que, mais uma vez, conseguiram driblar os seus predadores noturnos, que são muitos.
A noite traz os perigos para a sua frágil sobrevivência, pois nesse lapso de tempo o seu vôo é limitado. Têm que ter algum refúgio que os proteja, bem como aos ovos e aos filhotes no ninho.
Por isso, cada novo amanhecer se reveste de um significado especial: foram poupados por mais uma vez. Podem voar livres e se fartar dos frutos desse velho mundo, quase sem limites.
Os homens aprenderam a voar com os pássaros, inventando o avião.
Contudo, esqueceram-se de aprender com eles essa alegria da celebração cotidiana de sua existência milagrosa.
E olhe que talvez tenhamos muito mais predadores do que eles. Como já disse alguém, o homem é o lobo do homem.
E, na maioria das vezes, os nossos predadores são silenciosos, esquivos e dissimulados. E não atacam só à noite. Vivem à espreita 24 horas ininterruptas. Ás vezes nem os percebemos e nem sabemos como estão nos emboscando. Viver é sempre um perigo, um eterno desafio.
Por isso nós, mais que os pássaros, deveríamos limpar a garganta e cantar o agradecimento à existência.
Cecília Meireles foi uma grande discípula dos pássaros. Aliás, é, pois os poetas não morrem: eternizam-se em seus mágicos versos.
Aprendamos com cântico-pássaro da Cecília: "Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa..."