Minha professorinha de Pilates

 

 

Estou gostando de fazer Pilates. Lá no consultório da minha professorinha fisioterapeuta tem uma ‘cama’. Tão baixinha que parece de criança. Mas não é cama, nem sei como se chama. Em vez de cabeceira, tem duas barras metálicas onde ela engancha um ou outro acessório, conforme o exercício que devo fazer. Pode ser uma barra que eu empurro e volto segurando com as duas mãos, fazendo alongamento. Sentada ou em pé. Bem devagar, inspirando pelo nariz e soltando o ar pela boca. Podem ser também umas alças presas a cordões de mola onde coloco as mãos e puxo em direção ao meu corpo; ou deitada, prendo os pés levantando e abaixando as duas pernas. Coisa que antes eu fazia só no impulso e hoje nem em pensamento conseguiria. Erguer uma perna de cada vez é fácil, as duas ao mesmo tempo, esticadinhas, é que são elas... Antes, quando eu era criança e fazia balé, conseguia levantar-me do chão sem ajuda das mãos. Agora, só se engatinhar até encontrar algo bem firme onde possa me apoiar!

 

Minha professorinha está contente. Mas não é por que sou boa aluna. É porque ela soube que está grávida do primeiro filho. E também porque recentemente teve a oportunidade de viajar para Amsterdã e Paris.