A feiura de Otálora
Escritor Argentino, não tão feio, eu diria que, bem mais para belo do que para um feio rejeitado, tem ou teve como objetivo criar um imposto que possa ser cobrado das pessoas consideradas lindas e bonitas, para compensar o sofrimento daqueles que supostamente teriam sido menos favorecidos pela natureza.
Eu como ateu convicto, vou traduzir convenientemente a palavra natureza por Deus e assim chegamos facilmente a conclusão que a culpa é divina. Deus teria feito os bonitos para serem admirados, venerados e invejados pelos feios, ou por aqueles que se consideram assim. Confuso, né? Com os animais irracionais o Divino inquestionável teria criado outros fortes motivos para complexos de inferioridade como por exemplo: O pavão x urubu, O cavalo árabe x jumento, a arara imponente x periquito, a onça jaguatirica x hiena, sem falar no que um tamanduá faz com um formigueiro inteiro.
Mas enfim, esse escritor de 31 anos, Argentino, de megafone nas mãos teria feito um piquete em frente a Casa Rosada em 2007, para pressionar o Presidente Néstor Kirchner, a quem classificou como "pouco atraente" e de quem espera alguma resposta por simpatia à causa. O presidente, obviamente, ao ser considerado assim, para não admitir que é feito também, jamais quis sancionar tal lei. Talvez, o Carlos Menem com certeza o faria pois passaria a receber a sua cota.
Pode-se ainda dizer que sem duvida trata-se de um imposto muito perigoso, porque uma vez aprovado com certeza viriam junto às chamadas regulamentações, alguns incômodos com visitantes estrangeiros por exemplo:
Qual seria a taxa cobrada para um visitante de fora. A Xuxa por exemplo que reeditou a cena “a bela e a fera” dando um “selinho” no presidente Carlos Menem, quanto pagaria pelo sacrifício de ser a bela estrangeira a entrar na Argentina, apesar dos protestos de seu colega Galvão Bueno.
Se essa moda pega no Brasil, seria muito fácil arrecadar esse imposto simplesmente fazendo uma lista de todos os funcionários da Globo que abertamente faz guerra aos “feios” pra não usar a palavra discriminação.
Já imaginaram o quanto receberia de indenização hoje, uma Ângela Maria, que nunca foi convidada pra cantar Babalú?