O Brasil tem razões para esperar “que a saúde se difunda sobre a terra!" e celebrar uma Páscoa que traduza tudo o que o coração humano deseja, tal como justiça, verdade, paz, amor e liberdade. Segundo dados da Tábua Completa de Mortalidade da população brasileira, divulgados pelo IBGE, a expectativa de vida do brasileiro subiu para 73,48 anos em 2010. Informa ainda o IBGE que atualizará a Tábua de Mortalidade em 29 de novembro de 2012, incorporando informações mais recentes.
Em relação à taxa de mortalidade infantil também houve redução. Os números da morte vêm caindo em nosso país como resultado de diversas políticas de saúde pública aqui implantadas desde os anos 40, com o advento dos antibióticos no combate às doenças infecto-contagiosas. Especificamente em relação à mortalidade infantil, campanhas de vacinação em massa, atenção ao acompanhamento pré-natal, aleitamento materno e agentes comunitários de saúde, muito deles pertencentes à Pastoral do Menor, são os felizes benditos artesãos dessa expectativa de vida maior para nossas crianças.
Se fossem apenas pelos dados do IBGE, poderíamos afirmar sem medo que ser brasileiro já não é mais ter a morte atravessada na garganta de sua identidade. Morte prematura, fruto da injustiça e da fome, das más condições de saúde e da baixa qualidade de vida. Poderíamos ousar afirmar que o brasileiro caminha na direção de não estar mais condenado a morrer “de velhice antes do 30, de fome um pouco por dia”, como dizem os versos do imortal João Cabral em “Morte e Vida Severina”.
No entanto... há pesadas nuvens carregadas de chuva e mau tempo toldando esse horizonte da Páscoa 2012 que nos traz tão boas notícias. Lamentavelmente, o outro verso de João Cabral continua sendo verdadeiro. O brasileiro ainda morre, e talvez mais do que antes “de emboscada antes dos 20”. Mortes violentas, de acordo com o IBGE, são o principal fator que impede um patamar mais elevado de expectativa de vida do brasileiro. Esse indicador poderia ser superior em 2 ou 3 anos, não fosse o efeito das mortes prematuras no trânsito e de todos os diabólicos e refinados tipos de violência urbana. Os jovens estão morrendo nas várias emboscadas de cada dia: as malhas do tráfico de drogas, a overdose, o assalto a mão armada, a queima de arquivo, a vingança e a periculosidade, a roleta russa diária de beber e dirigir, os enfrentamentos das gangues com a polícia.
Esta tenebrosa e assustadora taxa de mortalidade, impede que a saúde se difunda e compromete o nosso futuro como nação. A proposta da CNBB “que a saúde se difunda sobre a terra”, adverte que a Quaresma-Páscoa deve ser, mais que nunca, um tempo de conversão à causa da vida.
Em relação à taxa de mortalidade infantil também houve redução. Os números da morte vêm caindo em nosso país como resultado de diversas políticas de saúde pública aqui implantadas desde os anos 40, com o advento dos antibióticos no combate às doenças infecto-contagiosas. Especificamente em relação à mortalidade infantil, campanhas de vacinação em massa, atenção ao acompanhamento pré-natal, aleitamento materno e agentes comunitários de saúde, muito deles pertencentes à Pastoral do Menor, são os felizes benditos artesãos dessa expectativa de vida maior para nossas crianças.
Se fossem apenas pelos dados do IBGE, poderíamos afirmar sem medo que ser brasileiro já não é mais ter a morte atravessada na garganta de sua identidade. Morte prematura, fruto da injustiça e da fome, das más condições de saúde e da baixa qualidade de vida. Poderíamos ousar afirmar que o brasileiro caminha na direção de não estar mais condenado a morrer “de velhice antes do 30, de fome um pouco por dia”, como dizem os versos do imortal João Cabral em “Morte e Vida Severina”.
No entanto... há pesadas nuvens carregadas de chuva e mau tempo toldando esse horizonte da Páscoa 2012 que nos traz tão boas notícias. Lamentavelmente, o outro verso de João Cabral continua sendo verdadeiro. O brasileiro ainda morre, e talvez mais do que antes “de emboscada antes dos 20”. Mortes violentas, de acordo com o IBGE, são o principal fator que impede um patamar mais elevado de expectativa de vida do brasileiro. Esse indicador poderia ser superior em 2 ou 3 anos, não fosse o efeito das mortes prematuras no trânsito e de todos os diabólicos e refinados tipos de violência urbana. Os jovens estão morrendo nas várias emboscadas de cada dia: as malhas do tráfico de drogas, a overdose, o assalto a mão armada, a queima de arquivo, a vingança e a periculosidade, a roleta russa diária de beber e dirigir, os enfrentamentos das gangues com a polícia.
Esta tenebrosa e assustadora taxa de mortalidade, impede que a saúde se difunda e compromete o nosso futuro como nação. A proposta da CNBB “que a saúde se difunda sobre a terra”, adverte que a Quaresma-Páscoa deve ser, mais que nunca, um tempo de conversão à causa da vida.