LINDA – UMA CACHORRINHA ESPECIAL
De: Ysolda Cabral
De: Ysolda Cabral
Linda, a cachorrinha vira-lata - de raça - de minha irmã, é tratada com toda regalia. É a ‘’princesa da casa’’. Dorme numa caminha, cujo lençol é trocado todos os dias; de luz acessa, para não se assustar e com um ventilador para não sentir calor e nem ser mordida por nenhum pernilongo. No inverno tem lençol especial para se cobrir.
Não gosta muito de tomar banho, mas adora ficar limpinha, cheirosa e bonita.
Não dispensa um perfume e nem o colar.
Nunca fui muito achegada a ela e a nenhum outro cachorro, inclusive, minha filha quando criança, me cobrava muito um cachorrinho, um gato, ou um irmão.
Agora com Linda por perto, está feliz da vida. As duas se entendem as mil maravilhas.
Há dois anos Linda foi atropelada e em decorrência desse atropelamento terminou por ter que amputar uma das patinhas, apesar de todo o empenho de minha irmã e dos médicos veterinários para que isso não acontecesse.
A partir daí fiquei um pouco mais próxima dela, porém sem exagero e sem muito agrado.
O interessante é que a ''importância'' que lhe dou é exatamente a mesma que ela me dá.
A despeito disso, outro dia, me sentindo meio triste e chateada, estava conversando com papai, quando comecei a chorar. Ela, mais que depressa, veio me consolar, me fazendo carinho e com muita delicadeza...
Equilibrando-se nas duas patinhas traseiras, começou a acarinhar meu rosto até perceber que eu havia me acalmado. Contudo, por via das dúvidas, ficou por perto.
Sua atitude me surpreendeu e a sua expressão sincera de preocupação me fez pensar que deveria existir mais gente como ela.
- Mas, ela não é gente...
Concluo que, o conceito sobre a racionalidade e irracionalidade precisa ser urgentemente reavaliado.
Não gosta muito de tomar banho, mas adora ficar limpinha, cheirosa e bonita.
Não dispensa um perfume e nem o colar.
Nunca fui muito achegada a ela e a nenhum outro cachorro, inclusive, minha filha quando criança, me cobrava muito um cachorrinho, um gato, ou um irmão.
Agora com Linda por perto, está feliz da vida. As duas se entendem as mil maravilhas.
Há dois anos Linda foi atropelada e em decorrência desse atropelamento terminou por ter que amputar uma das patinhas, apesar de todo o empenho de minha irmã e dos médicos veterinários para que isso não acontecesse.
A partir daí fiquei um pouco mais próxima dela, porém sem exagero e sem muito agrado.
O interessante é que a ''importância'' que lhe dou é exatamente a mesma que ela me dá.
A despeito disso, outro dia, me sentindo meio triste e chateada, estava conversando com papai, quando comecei a chorar. Ela, mais que depressa, veio me consolar, me fazendo carinho e com muita delicadeza...
Equilibrando-se nas duas patinhas traseiras, começou a acarinhar meu rosto até perceber que eu havia me acalmado. Contudo, por via das dúvidas, ficou por perto.
Sua atitude me surpreendeu e a sua expressão sincera de preocupação me fez pensar que deveria existir mais gente como ela.
- Mas, ela não é gente...
Concluo que, o conceito sobre a racionalidade e irracionalidade precisa ser urgentemente reavaliado.