Sem ponto final, mesmo...
 
Ouvi falar que minh’alma é um pássaro, então quero que seja uma arara azul! Ouvi também que meu corpo é uma gaiola que um dia se quebrará, que pena! Crio em meu pensamento, para não sufocar o pássaro, uma gaiola grande, quase um viveiro bem espaçoso, é claro! O que poderei fazer para retardar a quebra da gaiola? Eu me pergunto e já tenho a resposta que é aumentar minha dose de entusiasmo para alcançar novas metas nunca imaginadas e, para distribuir pelo caminho, quero ter mais doses de bondade, de amor e de otimismo, por que não? Inevitavelmente eu deixarei de respirar e a porta da gaiola se abrirá, sem ninguém ter dito:- "Abre-te Sésamo!" A arara voará para o céu e o ajudará com suas penas coloridas a manter o azul do lindo firmamento e eu, gaiola, gostaria de apresentar meu derradeiro desejo com palavras do saudoso Adoniran Barbosa, que seriam:- "Num mêcha nu meo têstu, tá?"
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 14/03/2012
Reeditado em 29/11/2016
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