Devemos ser comedidos na forma de externar o que pensamos...

Visitando, hoje, a página de um colega recan-tista, cujo nome, obviamente, por questão de ética, não poderíamos decliná-lo, deparamos-nos com um artigo seu, datado de 10/07/11,

em que ele se mostra magoado pelo fato de, segundo ele - em outras palavras - "textos de bons autores - incluindo os dele, é claro - que pouco ou nem lidos eram, ao passo que os de outros autores - para ele, insignificantes - eram objeto de leituras e comentários elogiosos dos visitantes, em quantidades expressivas".

A única coisa que podemos dizer a respeito disso é que esse nosso colega foi infeliz no comentário comparativo. Que ele queira destacar os seus textos, tudo bem : é um direito que o assiste, mas que, para isso, busque e encontre meios linguísticos para cativar/convencer seus leitores a retornar à sua página O que não jul-

gamos de bom-tom é ele se dar o direito de ficar criticando, de forma antiética, aqueles que o suplantam na quantidade de visitas recebidas em suas páginas.

Ele, ao nosso ver, deveria se debruçar mais detidamente na leitura do textos desses seus desafetos que, para ele, são insignificantes, na tentativa de verificar o porquê desse (s) seu (s) colega (s) recantista ser tão visitado : será que a linguagem por ele utilizada é aquela que estimula o leitor a retornar à sua página ? Será que o posicionamento dele, em seus textos, não é por demais tenden- cioso ou indutor ? Quem escreve, quem se expõe ante os leitores com

suas publicações, deve registrar a sua opinião, mas não pode deixar de apresentar abertura para contestação ou outro tipo de comentário ou manifestação do leitor, caso contrário, ele estará querendo que todo leitor seja do tipo "passivo" (no bom sentido, é claro).

Para muitos dos nossos textos, aqui, apre-

sentados - conforme podem verificar na parte de "comentários " - somos "bombardeados" com todo tipo de críticas, questionamentos,

discordâncias, etc. E nós encaramos isso com naturalidade, pois mui-

tos desses comentários críticos é que nos fazem rever conceitos e

nos fazendo crescer. A única coisa que não aceitamos - e se tal

ocorrer, deletamos ou bloqueamos o autor - é a crítica destrutiva, sem

fundamentação e que descamba para a ironia ofensiva, o que repre-

senta uma forma de desrespeito.

É isso, amigos.

pedralis
Enviado por pedralis em 14/03/2012
Código do texto: T3553354
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