OS REVEZES DA VIDA

Na solidão,há momentos que nos parece ser a nossa maior companheira e aliada ,mas, mesmo um galho solitário de uma rosa com seus espinhos, faz brotar em seu ápice a maravilha de aglomerados de pétalas a exalar o seu perfume inebriante aos quatro ventos. Em sendo oferecida a alguém ,faz transbordar emoções que dantes a uma solidão, se esvai caindo um descortinar de uma negritude formada pelos revezes da vida que o acaso lhe impôs impunemente.

É neste momento que fixamos no espelho da vida e lá estará refletido todo um caminhar pelos trieiros tortuosos ou não, de sua própria ação desapercebida. Não se flagele ou culpe a outro porque o acaso e matreiro, ladino em suas bizarrices e aprontos.

Mesmo um galho já quase seco, desidratado, com a sutileza de um esborrifar de um afago e encorajamentos, se ergue viçoso saindo de sua madorra para o seu estado existencial mostrando assim a funcionalidade de seu sustentáculo para a vida.

Não nos entregamos a um pequeno tropeço de um passo falso, ou mal dado, ou da grandeza de uma muralha. Sempre haverá formas e maneiras da transposição. Dentro de você há um verdadeiro exercito. Basta procura-lo e coloca-lo diante do fronte. O amanhã sempre será a base, o alicerce sólido das fraquezas vividas do ontem e solidificadas nos prazeres das conceptibilidades do hoje.