DESISTA! NÃO HÁ VAGAS!

Desista! Não há vagas!

O não há vagas é fácil de achar, e o desista podem ter certeza foi por nossa conta.

Chega um momento da gente em que colocam um cartaz mais ou menos assim na porta de nossas vidas.

E acreditam que se não o fizerem vão acabar mantendo número indesejado e desprezível de habitantes. E então, não haverá pão e peixe para todos.

É claro que assim como nós não gostamos de encontrar um cartaz assim nos esperando, os outros também não deverão gostar.

Quem sabe assim descubramos que está na hora de reconhecer que os outros também têm suas verdades que não são as nossas. E mais, que ninguém é obrigado a aceitar nossas vontades só porque pensamos que podemos determiná-las, sempre.

Se você por acaso se deparou com esse cartaz, está bem na agora de repensar tudo, ou não está? E sabe qual a diferença dos dois textos do cartaz? Não?

No só “Não há vagas!” é sinal de que amanhã pode aparecer uma vaga.

Mas no “Desista! Não há vagas!” sinal de que a sua vez para outros, não tem mais eco. E a ordem é clara. Desista!

Mas o mais importante é que você saiba ler também o “Desista!”.

Ele poderá ser tão momentâneo quanto o “Não há vagas!”

O mais importante é saber que logo ali adiante, um novo cartaz poderá lhe dizer “Há vagas!”

E verá que o “Não há vagas!” e muito mais ainda o “Desista!”, nem terão mais importância!

A porta a se lhe abrir poderá ser quem sabe ainda mais importante do que a que se lhe fechou.

Por isso, “Não desista!” porque pode apostar que “Sempre há vagas!”

E você não será o único a gostar!

Antonio Jorge Rettenmaier, Cronista, Escritor e Palestrante. Esta crônica está em mais de noventa jornais impressos e eletrônicos no Brasil e exterior. Em breve o lançamento do “Ele Voltou!” Contatos, ajrs010@gmail.com