AS ESCOLHAS QUE NÃO FAZEMOS

Não fazemos escolhas quando o assunto é família. Ainda mais quando esta família vem agregada a alguém que amamos.

Há pessoas de todos os tipos e temos que conviver com elas. Mas ser amigo é diferente. Não somos obrigados a ser amigos destas pessoas. O pior é que muitas delas se fazem de amigas suas.

Eu não posso ser amigo de uma pessoa que me convida para ir na casa dela, um dia depois do farto e lauto jantar que fez para outras pessoas, na noite de natal, e que no outro dia chama a mim e minha família para comer na casa dela porque sobrou muita coisa...

E há pessoas especialmente vis, mesquinhas, que se vestem de santas, mas que não passam de seres rastejantes.

Eu não sou melhor do que ninguém, mas deveras sim...

Outro dia alguém deixou de existir, e logo vem alguém querendo ocupar o seu lugar, vasculha suas joias “de brincadeira” alegando que ali só tem bijuterias e que não gosta de anéis. Não conseguirás! Deveras não...

Pensei ter pago todos os meus pecados. Certamente que não porque sobrevivi numa situação em que ninguém sobreviveria e ainda recebi esta cruz, tendo que carrega-la até quando... não sei.

Sonhava nas minhas insônias e jamais pensei que sobreviveria a ti e a mim. Se fosse eu quem tivesse partido certamente a confusão seria menor.

E os abutres voam. Eles querem mais carniça e o dinheiro certamente compra todas, inclusive a verdade...

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11.03.12

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 11/03/2012
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