Aviso aos navegantes, em especial aos caçadores de erros gramaticais
imagem:paratodos4all.wordpress.com
“Escrevo por uma lúdica paixão. Porque nasci para fazer isso. Porque me alegra, me diverte, me instiga — e me exaure. Porque tenho necessidade e prazer em elaborar com palavras esse traçado de tantas vidas, tantas criaturas, tantos destinos e aventuras que povoam minha imaginação, e que acabarão — ou não — vivendo nos meus textos.”Lya Luft.
Cada vez que leio ou sei que alguém deixou de escrever e publicar motivado por comentários pouco educados e até maldosos penso que faz exatamente o jogo, responde ao provocador/a da forma que ele/a esperava. De minha parte quero avisar a esses/as e a todos os demais que leem “erros” e não informações, mensagens em poesia e/ou prosa que... vou continuar errando porque sou humana, falível e inquieta, sem tempo nem paciência, às vezes, para revisar meus textos, que vez ou outra peço ao meu companheiro para que dê uma lida e veja o que meus olhos não viram mas nem sempre ele está disponível e que meu editor de texto deve ser tão desligado quanto eu nessa questão e que,ufa, também não deve ser escravo da gramática.
Quero dizer que meus textos estão à disposição (licença creative commons é para isso também) para quem quiser revisá-los, descobrir neles os “erros” que tanto agridem os “gramaticólogos” de plantão, sempre tão cientes dos seus deveres de guardiões dos dicionários e dos ditames da norma culta, sempre prontos a abocanhar o calcanhar dos incautos escribas. Concordo que alguém que, como eu, se atreve a escrever e a publicar deva cuidar do que escreve, mas isso nem de longe significa me flagelar, quando identifico um erro de grafia, de concordância, de sentido.
Quero mais uma vez reafirmar que, como educadora, é também de minha responsabilidade a difusão da Língua com um mínimo de coerência e coesão e me esforço, creia, mas não tenho a menor disposição para fazer do que escrevo com muito prazer e alegria uma via tortuosa, obcecada por regras de acentuação ou coisa que o valha. Como leitora, estou interessada no que me diz o texto, na emoção que ele me provoca e não se faltou letra ou acento.
Reitero aqui meu posicionamento: texto bom é o que me emociona, seja ele poesia ou prosa, resultado do falares do povo ou de estudos de um PhD. Aprendo com todos eles a grande lição do respeito ao que cada um diz, mesmo quando discordo do que lá está escrito e me alegro, quando relembro o mestre poeta Patativa do Assaré, na sua sabedoria sertaneja: “É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada...” ou ainda o mestre cronista Luis Fernando Veríssimo:” A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas é claro, certo?”
*Dúvidas sobre licença creative commons
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/br/
PS.Que fique claro que, neste texto, falo do que sinto quando sei das vítimas de ataque e dos que se afastam por isso. Aqui solidariedade é princípio.
imagem:paratodos4all.wordpress.com
“Escrevo por uma lúdica paixão. Porque nasci para fazer isso. Porque me alegra, me diverte, me instiga — e me exaure. Porque tenho necessidade e prazer em elaborar com palavras esse traçado de tantas vidas, tantas criaturas, tantos destinos e aventuras que povoam minha imaginação, e que acabarão — ou não — vivendo nos meus textos.”Lya Luft.
Cada vez que leio ou sei que alguém deixou de escrever e publicar motivado por comentários pouco educados e até maldosos penso que faz exatamente o jogo, responde ao provocador/a da forma que ele/a esperava. De minha parte quero avisar a esses/as e a todos os demais que leem “erros” e não informações, mensagens em poesia e/ou prosa que... vou continuar errando porque sou humana, falível e inquieta, sem tempo nem paciência, às vezes, para revisar meus textos, que vez ou outra peço ao meu companheiro para que dê uma lida e veja o que meus olhos não viram mas nem sempre ele está disponível e que meu editor de texto deve ser tão desligado quanto eu nessa questão e que,ufa, também não deve ser escravo da gramática.
Quero dizer que meus textos estão à disposição (licença creative commons é para isso também) para quem quiser revisá-los, descobrir neles os “erros” que tanto agridem os “gramaticólogos” de plantão, sempre tão cientes dos seus deveres de guardiões dos dicionários e dos ditames da norma culta, sempre prontos a abocanhar o calcanhar dos incautos escribas. Concordo que alguém que, como eu, se atreve a escrever e a publicar deva cuidar do que escreve, mas isso nem de longe significa me flagelar, quando identifico um erro de grafia, de concordância, de sentido.
Quero mais uma vez reafirmar que, como educadora, é também de minha responsabilidade a difusão da Língua com um mínimo de coerência e coesão e me esforço, creia, mas não tenho a menor disposição para fazer do que escrevo com muito prazer e alegria uma via tortuosa, obcecada por regras de acentuação ou coisa que o valha. Como leitora, estou interessada no que me diz o texto, na emoção que ele me provoca e não se faltou letra ou acento.
Reitero aqui meu posicionamento: texto bom é o que me emociona, seja ele poesia ou prosa, resultado do falares do povo ou de estudos de um PhD. Aprendo com todos eles a grande lição do respeito ao que cada um diz, mesmo quando discordo do que lá está escrito e me alegro, quando relembro o mestre poeta Patativa do Assaré, na sua sabedoria sertaneja: “É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada...” ou ainda o mestre cronista Luis Fernando Veríssimo:” A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas é claro, certo?”
*Dúvidas sobre licença creative commons
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/br/
PS.Que fique claro que, neste texto, falo do que sinto quando sei das vítimas de ataque e dos que se afastam por isso. Aqui solidariedade é princípio.