Pessoas são doces, tranquilas, maneiras... Tem vozes macias...Tem rendas.
Um corte afiado...Das críticas tão requintadas.
São alvas... Morais... Milenares.
Na lIteratura, encontra-se disso... E na vida real?

As pessoas têm nos bolsos o remédio da hora... A palavra e o toque... Os versos e ritmos...
Nas lacunas do dia, os suspiros da noite...
O trabalho bem feito... A disposição do teatro... As voltas no mundo.

No virtual, o texto é solene... Não grita...Não mente... Não vira consumo... Não depende.

Percorrendo com a serenidade os bosques, as buscas... O olhar que se perde da realidade.
Constuimos castelos, nas teclas escolhidas... E onde ficam realmente os nossos dias?

Pensar na curvatura do horizonte, onde o gigante assustava...Onde morrer era a fonte. Pensar na sombra da caverna... Onde alguém sai e o querem morto.
Pensar na ignorância que tolhe... Pensar que o amar vira jogar a isca... O osso. Amor sem caroços...?

A rede enredada, lançada ao vento... A rede que sustenta as portas que se abrem... A rede que vira teia, que enreda, que se faz lamento. e fecha todas as janelas.
E o brincar de ver imagens nas nuvens ganha o prumo de deixar a vida toda rolar na nuvem.

E, quando não houver energia para alimentar as tomadas, elétricas...e de decisões... O homem volta a fogueira, ora de roda...ora de perseguição?

Uma pausa, olhar o sol... Depois, volta-se à tela, mas com mais segurança.
Pesquisa concluída... E um diagnóstico em peso... Milhares de cabeças rodando no próprio eixo.

09:23