MARILYN MONROE

Mesmo cinquenta anos sem desfilar em tapetes vermelhos ou posar para um fotógrafo, Marilyn Monroe ainda continua viva no imaginário popular. Nascida Norma Jeane Mortensen, ela ficou conhecida como Marilyn Monroe, e tornou-se um fenômeno popular. Viveu apenas 36 anos e marcou para sempre os estúdios de Hollywood; mas, não se notabilizou apenas por seus trabalhos no cinema, ela foi, além disso, pois, aos 27 anos, estreou a primeira capa da revista Playboy, publicada em 1953.

Tornou-se diva dos principais artistas de seu tempo, envolveu-se em romances polêmicos, inclusive com o presidente americano John Kennedy e, para consternação do mundo, foi encontrada morta em sua casa, em agosto de 1962, vítima de uma overdose de tranquilizantes.

O mais surpreendente, porém, é que mesmo após sua morte, que completa cinquenta anos, no mês de agosto, a loura mais famosa de todos os tempos continua sendo símbolo de beleza e um dos ícones máximos da cultura pop. Prova dessa resistência ao tempo é a chegada da exposição “Quero ser Marilyn Monroe!” a São Paulo, que fica aberta ao público até o dia 1° de abril.

É a maior e mais completa exposição a retratar o brilho intenso de Marilyn; são 125 objetos de arte, incluindo filmes de mais de 50 artistas que capturaram de forma diferenciada as várias facetas da Diva americana.

Contudo, apesar da vida supostamente glamorosa, ela era uma sofredora; não tinha seus amores correspondidos, o que acabou provocando a sua morte, seja por ingestão acidental ou não, de medicamentos.

Sempre provocadora, Marilyn, certa vez, quando perguntada por um jornalista o que usava para dormir, respondeu: “apenas duas gotas de Channel nº5”; de outra feita disse: Eu sempre digo que um beijo na mão pode fazer você se sentir muito boa, mas, uma tiara de diamantes dura para sempre. Essas e outras provocações – como uma versão ousada de “parabéns a você” que cantou para o então presidente americano, em 1962 – fizeram dela um verdadeiro terremoto em uma sociedade ainda marcada pela repressão sexual e por uma considerável carga moralista, apenas questionada no final dos anos 1960.

Marilyn Monroe personificou o glamour hollywoodiano com incomparável brilho e energia que encantaram o mundo. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e lábios carnudos, ela tornou-se mais do que um símbolo sexual na década de 50.

Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro. Ela dominou a Era das grandes estrelas e, sem dúvida, foi a mulher mais famosa e desejada do século 20.