O PROIBIDO DIÁRIO SEXUAL DOS HOMENS – IV
(Proibido para mulheres e menores de 18 anos)
Existem coisas que são pra sempre, existem outras que são momentâneas, e existem aquelas que a gente espera, espera e não acontecem, ou decepcionam por tanta expectativa.
(Espero que todos você estejam bem :D não quis cumprimentar antes Ra não estragar a linha de raciocínio, pois fazer esse começo é dose, mas valeu galera, obrigado por estarem ai de novo!)
E a cada dia desses textos e da vida de Adão Roberto chegamos a dias mais complicados, ousados e perigosos (Deus, como esse menino se arrisca por sexo, e olha quem nem transou ainda), mas juro que vai mudar, afinal concordo que esse negócio de idade a idade é um saco, ao por ano do rapaz ninguém merece, se não quando chegar a 99 ele morre e game over? Para né tio Tedi (Tedi, apelido deste autor), por enquanto vai ser assim, mas quando ele chegar na idade adulta, serão só bafões!
Por hora, adiantamos aquilo que vocês já sabem: que esse menino, agora de 14 anos, ta virando um louco por prazer sexual. Seu primeiro beijo, aquele com a Leticia fofoqueira da sala, aos 13 anos foi detestável, como a maioria dos primeiros beijos... Pensando bem, beijo é algo tão bom que a gente deveria nascer sabendo. Sexo e beijo, duas coisas que a gente devia dominar desde o nascimento, ou melhor, já no espermatozóide do pai. Não viemos de uma baita sacanagem? Porque não dominar a sacanagem desde o começo então? E esse aprendizado é uma miqueira só, fala sério! Mas também se não fosse esse aprendizado, esta história de Adão Roberto não existiria.
Mas voltando a idéia do espermatozóide, já pensou o bebê vir ciente de “tudo que é bom”, e em um parto normal ao invés de nascer de uma vez, ficar entrando e saindo da vagina da mãe? Pra começar arrombando geral mesmo (nesse caso, arrombando literalmente), ou então na hora de colocar a chupeta na boca, mandar a enfermeira colocar a chupeta em outro lugar, ou então mandar ela fazer a chupeta!... Tá bom chega, parei!
14 anos e ele chega na época da descoberta, mais descoberta falando bem. Quer fazer de tudo, e claro, aprender a beijar, porque ele só ficou com a Leticia e uma prima de 16 anos. Arrumar outras ficantes era difícil, porque ele não era feio, mas bonito bonito é uma coisa que ele também não era. E se hoje, essa piriguetada jah tá tudo loca atrás de homem lindo ou rico (se possível os dois), é porque esse movimento nasceu na época do Adão Roberto faturar as mina, e como ele tem um baita azar, vocês já sabem né.
Desde que o mundo é mundo, brasileiro que é brasileiro aprecia um bom exemplar de bunda, Adão também. Aprendeu a olhar vendo o pai, tios, primos e conhecidos olharem. O que ele não aprendeu com estes foi a levar umas bolacha na cara quando era pego olhando pra mulher dos outros. E isso aconteceu:
Na festa de aniversário da vó, um primo noivo levou sua companheira, bem dotada de massa glútea, e Adão não parava de olhar para aquela parte da moça. Seu primo notou, assim como todos da festa, e avisou: “Para de olhar se não vou te dar uns tabefes guri” – e enfiou-lhe um canudinho de maionese na boca, Adão pisou em falso pra trás, acertou o pé da vó que enfiou-lhe outro canudinho de maionese na testa. Não se contentando com a idéia, ele sem querer, olhou mais algumas vezes para a bunda da noiva do primo, e quando se tocou do que fazia já era tarde, só viu uma mão aberta muito rápido em direção a sua cara e um baita estralo... “Todo mundo olhou me condenando, só porque eu estava me excitando”, foi o a que pensou horas depois, mas no momento tentou se enfiar no anus da Luli, a pintcher de sua avó, de tanta vergonha. A festa continuou e sua mãe apenas disse: “quem manda ser muleque sem vergonha”
Então ele prendeu que era melhor parar de olhar para as mulheres da família.
Internet era fraca naquele tempo, e bem cara, mas revistas era o que mais existia, e claro, as tentativas... Como sexo ainda não rolava, Adão Roberto queria se masturbar em tudo quanto é lugar! Os pais saiam e ele batia uma na cama deles, ou então no sofá. E assim, “inaugurou” a casa inteira. Uma dia ele acabou de bater e os pais chegaram, foi a continha. E o pai percebeu uns pingos brancos no sofá, logo chamou Adão Roberto e perguntou o que era aquilo. Ele mentiu que não sabia, e logo o pai disse alto para o nada: “Não sei quem foi, mas quando for usar tenaz, tem que tomar mas cuidado.”
UFA! Aquela onda de alivio, de salvação de uma vida inteira, um intenso arrepio passou por todo o corpo de Adão Roberto.
E passado o susto, os banhos eram mais demorados, pois era uma punheta sentado no vaso, e outra durante o banho. O triste era agüentar a ardência do pinto na primeiro mijada depois da ejaculação ensaboada no chuveiro (sim meninas, arde!). Toda vontade de fazer coco era acompanhada de uma bronha, toda grande loja que ia, fazia questão de ir no provador e tocar uma á dentro. Banheiro de shopping, de supermercado, os lugares mais inusitados que conseguia. Na praia foi mais difícil, teve que ir no mais fundo que pode pra ninguém notar, e a água era meio turva foi melhor ainda. O prazer era bem menor do que em outros locais, mas ele tinha que fazer pra saber. A pergunta é: por que fazer isso tudo né? E a maioria faz! Todo lugar é lugar. Pensa no peitinho de uma priminha, na bundinha de uma menina do colégio, a vizinha de biquinizinho, e vai se embora.
Inovar era preciso, e claro, como ele estava longe de usar uma camisinha, decidiu pedir no posto e levou pra casa. Era um negócio meio banhento e bem comprido, altos balão. Aquilo entrou seco no penis, e ele se masturbou de camisinha, olha que chique! Era horrível, uma coisa que parecia retorcer, e pra tirar era mais difícil, então decidiu ir adiante. Quando acabou, muito esperto e melecando a mão da mesma forma, colocou o preservativo usado na embalagem e guardou a mesma no bolso da bermuda pra depois jogar fora. No outro bolso colocou 5 reais que havia ganho do pai. Claro que ele esqueceu da camisinha, e como era domingo, sua mãe ia lavar roupa e tios e primos iam almoçar na sua casa. Viu sua mãe lavando roupa. Todo mundo conversava e as mulheres acompanhando a mãe dele no vai e vem da roupa bem mal educada ela também, podia deixar pra lavar depois que a visita fosse embora). Eis que Adão Roberto vê a bermuda no monte e lembra apenas do dinheiro, mas nem precisou falar, pois sua mãe tinha o costume de checar bolso por bolso antes de colocar na maquina, e claro, quando ele ia reclamar os 5 reais, a mãe tira a mão do bolso e traz a camisinha usada na embalagem... A tia e primas abismadas pelo absurdo, a mãe com aquela cara de maior vergonha do mundo, Adão Roberto só conseguiu dizer: “eu tinha dinheiro nessa bermuda”.
A mãe responde: “Mas acho que isso não é dinheiro... Podes me explicar o que é isso?”
Adão Roberto não vê nada mais em frente a ele, só pessoas segurando a placa “idiota” – mais um mico pra história, o resto do dia e da vida com aquela parentalha não prestou mais.